Homem é preso em Saquarema, suspeito de matar esposa e jogar corpo em lagoa

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Um homem de 60 anos foi preso neste domingo (30) em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio, suspeito de matar a esposa, de 34 anos, e jogar o corpo em uma lagoa. O crime aconteceu no dia 3 de abril e o corpo foi encontrado no dia seguinte.

De acordo com a polícia, o casal vivia em uma casa com um píer para a Lagoa de Saquarema. O corpo da vítima foi encontrado a cerca de 600 metros do local, com marcas de violência.

A vítima era Daniele Nascimento. A investigação aponta que ela estava em cárcere privado porque queria viver com outra pessoa, mas o então marido não permitia e a mantinha presa em casa.

O casal tem um filho de 6 anos e o homem proibia que Daniele e o filho tivessem contato com a mãe da vítima.

Segundo a polícia, Daniele conseguia falar com a mãe escondido, por telefone. No dia do crime, ela conseguiu gravar o homem dizendo que não a deixaria viver com o homem que amava e enviou uma mensagem para uma amiga falando que temia pela própria vida.

O laudo do IML apontou lesões nas costas e no rosto causadas por ação contundente. Segundo a polícia, o suspeito alega que a mulher teria morrido afogada, acidentalmente.

“A casa tem um píer que dá pra lagoa. Foi nesse píer que ela desapareceu e ele [suspeito] alegou que ela morreu afogada, só que a profundidade no local bate no joelho. Ele demorou umas duas horas pra chamar o socorro. Os bombeiros fizeram uma busca completa, com rede de arrasto, e não tinha como não ter achado o corpo se lá houvesse um. Por volta de 7h do outro dia, o corpo apareceu a cerca de 600 metros do local do desaparecimento, sem haver maré ou correnteza e sem lesão de arrasto, quando o corpo é arrastado pela maré e vai batendo nas superfícies”, disse a polícia.

O preso já tinha 10 passagens pela polícia por crimes como estelionato e falsificação de documento público.

O suspeito será encaminhado para um presídio em Benfica nesta segunda-feira (31).

O caso é investigado pela delegacia de Saquarema, que aceita denúncias sobre esse e outros casos pelo número de WhatsApp (22) 98831-8042. A polícia ainda investiga como a vítima foi assassinada.

 

Fonte: rlagos

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