Vila Isabel, Imperatriz e Viradouro são destaques no 2º dia de desfile do Grupo Especial do carnaval no Rio

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A segunda e última noite de desfiles do Grupo Especial do Rio nesta segunda-feira (20) teve como destaque as escolas Unidos de Vila Isabel, Imperatriz Leopoldinense e Unidos do Viradouro. Paraíso do Tuiuti, Portela e Beija-Flor também desfilaram nesta noite

Terceira escola a entrar na Avenida, a Vila Isabel abordou em seu enredo as formas de se celebrar a fé. Já a Imperatriz se inspirou na literatura de cordel para celebrar a história de Lampião. A Viradouro, a última escola da noite, apresentou a história de Rosa Maria Egipcíaca.

Durante os desfiles, Portela, que comemorou o centenário da escola em seu enredo, teve problemas com dois carros. Os integrantes não conseguiram mantê-los na linha da Avenida, o que resultou em buracos entre as alas.

A Beija-Flor de Nilópolis, que abordou a independência na Bahia, em 1823, enfrentou problemas ainda na concentração, quando parte do carro abre-alas pegou fogo e o destaque Edson Assis precisou ser retirado por bombeiros.

Na primeira noite, no domingo (19), desfilaram Império Serrano, Acadêmicos do Grande Rio, Mocidade Independente de Padre Miguel, Unidos da Tijuca, Acadêmicos do Salgueiro e Estação Primeira de Mangueira.

A apuração dos desfiles, que vai apontar a agremiação campeã deste ano, acontece na quarta-feira (22), na Praça da Apoteose, no Sambódromo. As seis primeiras colocadas voltam a pisar na Sapucaí, no dia 25, no Sábado das Campeãs. A última colocada é rebaixada para a Série Ouro.

Paraíso do Tuiuti

A Paraíso do Tuiuti contou a história dos “mogangueiros da cara preta”, mostrando um trajeto de um búfalo da Índia até a Ilha de Marajó, no Pará. A escola levou para a Sapucaí um desfile não só de figuras de búfalos. Onças, peixes, macacos, tartarugas, pavões, tigres e muitos outros animais foram retratados em fantasias e estátuas..

Portela

Para comemorar seu centenário, a Portela recontou sua história. Foi um desfile relembrando personagens marcantes e enredos campeões com a presença de Paulinho da Viola e Zeca Pagodinho. Mas houve tensão: o terceiro carro e o último deixaram buracos na avenida. Foi difícil para os integrantes botarem esses carros no prumo e eles penderam para o lado no percurso.

Vila Isabel

A Vila Isabel mostrou formas de celebrar a fé. O enredo assinado pelo carnavalesco Paulo Barros trouxe surpresas, como componentes flutuando, São Jorge “futurista”, carro percorrendo a avenida e troca de roupa da porta-bandeira. A rainha de bateria Sabrina Sato usou fantasia inspirada nas Festas de São João.

Imperatriz Leopoldinense

A Imperatriz Leopoldinense se inspirou na literatura de cordel para celebrar a história de Lampião, o rei do Cangaço, e a cultura nordestina em geral. Na última alegoria, o destaque foi Expedita Ferreira da Silva, filha do cangaceiro e de Maria Bonita. Aos 90 anos, ela já tinha participado do desfile da Mancha Verde, em São Paulo, no domingo (19).

Beija-Flor

A Beija-Flor de Nilópolis foi a penúltima escola a entrar na Sapucaí neste último dia de desfiles. O enredo escolhido foi “Brava gente, o grito dos excluídos no bicentenário da independência”, que lembra o dia 2 de julho de 1823, quando aconteceu a independência do Brasil na Bahia. A escola enfrentou um problema ainda na concentração, quando parte do carro abre-alas pegou fogo. A cantora Ludmilla acompanhou Neguinho da Beija-Flor nos microfones.

Viradouro

A escola encerrou os desfiles do Grupo Especial do Rio com a busca por corrigir uma injustiça. A sexta escola a desfilar levou à Sapucaí um desfile para lembrar de Rosa Maria Egipcíaca, primeira mulher preta a escrever um livro no Brasil e esquecida pela história.

Crédito: Portal g1

Foto: Marcos Serra Lima/g1

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