Essa semana, foi dado o primeiro passo para que Tanguá, que já é declarada por lei como a “Capital Estadual da Laranja”, possa agregar mais um produto em sua produção agrícola: o lúpulo, uma das principais matérias-primas no processo de fabricação da cerveja.
Após reunião entre o prefeito Rodrigo Medeiros e pesquisadores, engenheiros agrônomos, técnicos e representantes das startups que compõem o Rio Scientific Entrepreneurship (RISE) – grupo de startups de base científica do Rio de Janeiro e que engloba a Sollytch, a Biohop e a Gaia Soluções Ambientais -, e a análise detalhada da qualidade do solo tanguaense, foi considerada a possibilidade de ver a cidade se tornar em um polo produtor do lúpulo na região.
“Unir a academia, o setor produtivo e o setor público, que é a tríplice que alavanca a economia, é a mais nova missão do governo tanguaense. Já nos próximos dias formalizaremos o Termos de Cooperação Técnica entre os partícipes da nova empreitada” – disse Rodrigo Medeiros.
Os técnicos afirmam, ainda, que em apenas seis meses, a produção do lúpulo tanguaense já poderá demonstrar a capacidade de geração de lucro e a força das biotechs – startups ou empresas que desenvolver produtos utilizando biotecnologia.
Participaram da reunião com o prefeito, os secretários municipais de Agricultura, José Vagno Nogueira; de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Renato Faria; de Comunicação, Chailon Conceição, o assistente da secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, Adriano Lopes; o professor de Agronomia da UFFRJ, Carlos Bucher; a CEO da startup Biohop, Cassia Bucher, acompanhada de seus auxiliares, o engenheiro agrônomo Thiago de Souza e a técnica agrícola Viviane de Brito; a Sra. Mônica Vianna, representando a UFRJ e a empresa Sollytch; e Hugo Bozelli, representando a COO Gaia Global.
Crédito; Secom Tanguá