Depois que Joe Biden desistiu, no último domingo (21), de disputar as eleições deste ano contra Donald Trump, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, ganhou apoio de Biden, Bill e Hillary Clinton para entrar na corrida eleitoral.
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O presidente dos EUA divulgou uma carta nas redes sociais informando que desistiu da disputa eleitoral deste ano e depois declarou apoio à vice.
“Minha primeira decisão como candidato do partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-presidente. E foi a melhor decisão que tomei”, disse.
“Hoje, quero oferecer todo o meu apoio e endosso para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano. Democratas – é hora de nos unirmos e derrotar Trump. Vamos fazer isso”, concluiu.
A renúncia de Biden à candidatura abre a possibilidade do partido Democrata para decidir a nova chapa que lançarão. No entanto, alguns nomes fortes do partido, como o ex-presidente Barack Obama e a líder emérita dos democratas, Nancy Pelosi, não declararam apoio a Kamala em seus pronunciamentos pós-desistência de Biden. Obama e Pelosi desempenharam um trabalho importante nos bastidores para o convencer a deixar a disputa.
Doações dispararam
De acordo com o jornal americano The New York Times, após a desistência de Biden e o nome de Kamala ganhando força, os democratas doaram em massa para a campanha presidencial. Segundo o jornal, foram doados mais de US$ 50 milhões online no domingo, o maior dia de contribuições democratas online desde a eleição de 2020 — faltando poucas horas para o fim.
Na análise do folhetim, as doações dispararam, em média, de menos de 200 mil dólares por hora, antes da renúncia do Biden, para quase 11,5 milhões de dólares em uma hora após o anúncio. Às 22h de domingo, a plataforma de doações dos democratas, o ActBlue, teve o terceiro maior dia de doações on-line em sua história.
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