Hospital da mulher, ônibus gratuito, compra de ônibus universitário, mudanças no Esperanção e no Ambulatório Loyola e ainda os futuros secretários municipais foram alguns dos assuntos abordados pelo prefeito eleito de Rio Bonito, Marcos Abrahão (União Brasil), e seu vice, o pastor Carlos Magno Albino (PRD), em uma entrevista concedida com exclusividade para a Folha no último dia 11, na casa do ex-deputado, no bairro Bela Vista.
A entrevista está disponível no Canal do YouTube Jornal Folha da Terra:
Marcos Abrahão já havia se candidatado a prefeito de Rio Bonito outras cinco vezes, mas foi apenas nas eleições deste ano, na sexta vez, que conseguiu se eleger. Ele conta que além do eleitorado, também contou com uma equipe de coordenação de campanha. “Sempre tive essa preocupação de vir candidato porque temos a certeza de melhorar a qualidade de vida na nossa cidade e como bom brasileiro, não desistimos nunca, e mais que isso, nós somos riobonitenses, não desistimos do nosso sonho. Eles (a coordenação) trabalharam com pesquisa, ouviram a população. Colocaram pessoas na rua um ano antes para ouvir os anseios das pessoas”.
O ex-vereador de Rio Bonito analisa que o apoio que recebeu de empresários e nomes de peso na cidade, também fez diferença no resultado das elelições, mas que isso aconteceu por causa do momento que Rio Bonito estava passando.
“A cidade estava a ponto de ser invadida por pessoas de fora, que vieram para cá porque a atual administração deixou um espaço aberto para isso. Tivemos que lutar contra tudo e contra todos. Isso fez com que a sociedade tivesse a preocupação de não cair em mãos erradas. Sem contar que tivemos a máquina do município contrária, o prefeito Leandro Peixe, que era candidato à reeleição, de última hora surgiu com uma força que ninguém estava imaginado que ia ter. A Solange (Almeida) teve esse problema de última hora que mais uma vez ela não conseguiu o registro de candidatura, mas permaneceu e não foi fácil”.
Logo no dia seguinte às eleições, Marcos visitou o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar, que é presidente estadual do seu partido, o União Brasil, e um dia depois foi recebido pelo governador Cláudio Castro. O prefeito falou sobre o bom relacionamento que tem com ambos e disse que a cidade “será bastante ajudada não só pelo governo do estado, mas também pelo governo federal”. Apesar de não revelar nenhum recurso específico, ou áreas que receberão verba desses governos, Marcos revelou que quer se dedicar a “Saúde, pois a gente sabe que é muito crítica em Rio Bonito”.
O pastor Carlos explicou que o convite para ser vice-prefeito na chapa com Marcos aconteceu há 8 anos, à princípio, ele não queria assumir essa responsabilidade, até que nessa eleição as ideias começaram a se afinar e a parceria nasceu. Apesar de nunca ter ocupado nenhum cargo eletivo, o pastor, que também é psicólogo, conta que tem uma longa experiência com o atendimento ao público fora da sua igreja, a Assembleia de Deus Ministério Verde Vale, localizada no Centro da cidade. A partir do dia 1º de janeiro, além de vice-prefeito, ele será o secretário de Assistência Social.
“Já venho desenvolvendo um trabalho com a população de Rio Bonito há muitos anos, desde os meus 21 anos de idade. Atendo a população fora da igreja, em todos os bairros da cidade, e creio que isso vai colaborar e muito para ocupar esse cargo (de vice-prefeito). Espero somar com a minha cidade”, disse o vice eleito.
Ele revelou os nomes de alguns secretários municipais que farão parte do seu governo. O comando das demais pastas ainda não foi definido, segundo sua assessoria. A médica Cintia Fernanda (Saúde), Rafael Sodré (Segurança), pastor Carlos Magno Albino (Assistência Social), Tiago Bitesnik (Esporte), Mônica Magrini (Educação), Ricardo Abrahão (Comunicação) e José Américo, Meco, (Desenvolvimento Econômico).
Propostas
Sobre as propostas de governo para os próximos quatro anos, Marcos e o pastor citaram o Hospital da Mulher e maternidade, que devem ser criados no Ambulatório Manoel Loyola; a Casa do Amor, que deve ser um espaço de passagem para pessoas em situação de rua e o financiamento municipal para que riobonitenses possam cursar o terceiro grau.
Há ainda os projetos para diminuir a desigualdade social e financeira do segundo distrito de Rio Bonito, Boa Esperança, como a construção de um condomínio industrial na área, para gerar empregos; a implantação da Casa do Artesão e Casa do Produtor Rural no Complexo Agrícola, situado na mesma região e a implantação do ônibus de graça, principalmente para os moradores da localidade.
Marcos disse que vários dos projetos devem ser discutidos em Brasília, onde tem reuniões agendadas nos Ministérios da Cultura, Educação, Esporte e outros nos próximos dias.
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