DJ é preso por tráfico em boate em Rio das Ostras

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O DJ Gabe, que tocou no Tomorrowland Brasil 2016, e outras quatro pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas na boate La Playa, em Rio das Ostras, na noite do último sábado (16). Antes do flagrante, o DJ postou um vídeo da festa em uma rede social.  Outras quatro pessoas também foram presas na operação, que contou com agentes das polícias Civil e Militar, e da Guarda Municipal, além de policiais à paisana dentro da boate.

Segundo o delegado Ronaldo Andrade Cavalcante, da 128ª Delegacia de Polícia, a Operação Dama de Negro flagrou a venda de drogas, entre comprimidos de ecstasy, maconha, cocaína e frascos de “cheirinho da loló”. A polícia fechou e pediu a cassação do Alvará do estabelecimento. “Encontramos muita droga no local, principalmente ‘cheirinho da loló’ e droga sintética. Havia droga no chão, no banheiro, entre as garrafas de bebidas e, inclusive, em setores privados da casa de show, como na cozinha e no estoque”, disse Ronaldo.

Segundo o delegado, quando os policiais disfarçados identificaram que a venda dos entorpecentes estava acontecendo, acionaram o restante dos agentes, que cercaram o estabelecimento na Av. Euclides da Cunha, na Enseada das Gaivotas. O DJ Gabriel Antônio Serrasqueiro, que é de São Paulo, e o assistente dele estavam com droga sintética (ecstasy), maconha, cocaína e frascos com medicamentos, afirma Ronaldo Andrade Cavalcante.

A defesa do DJ se manifestou através de nota. “O conceituado DJ Gabe jamais comercializou qualquer tipo de entorpecente. Está ocorrendo um equivoco na dinâmica do fato apurado pela Polícia Civil, o que será provado durante o processo, sendo a prisão desnecessária, tendo em vista as condições pessoais do DJ Gabe”, afirma a nota do advogado de defesa.

As outras três pessoas presas são de São João de Meriti. Elas entravam e saíam da boate para buscar o material que ficava em um carro, segundo o delegado. Todos serão transferidos para um presídio de Campos dos Goytacazes e vão responder por tráfico de drogas.

Os proprietários da casa noturna foram ouvidos e liberados da delegacia por falta de provas de envolvimento no esquema. “Por falta de elementos que vinculem eles à venda drogas ou mesmo que indiquem a permissão da atividade dentro do estabelecimento, o flagrante não foi feito. Mas o inquérito foi aberto e tudo aponta para a impossibilidade de ocorrer o tráfico sem que os donos soubessem ou notificassem a polícia”, disse o delegado.

Outras pessoas chegaram a ser detidas, mas foram liberadas após serem registradas como usuárias de drogas.

Fonte: G1/Região dos Lagos

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