‘Lona na Lua: Oficina de Artes’ forma 200 crianças e jovens em Rio Bonito

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O Lona na Lua encerrou, na última semana, mais um projeto e entregou os certificados de conclusão dos 11 meses de oficinas para 200 crianças de 6 a jovens de 18 anos que participaram do projeto ‘Lona na Lua: Oficina de Artes’, em Rio Bonito. Os ‘loneiros’ aprenderam teatro, música, dança, circo, roteiro, cenografia e figurino e desenho. Nas apresentações de encerramento, que aconteceram entre os dias 25 e 29, os alunos apresentaram uma peça adaptada do livro do autor espanhol Miguel de Cervantes, ‘Dom Quixote’. A iniciativa tem o patrocínio da Enel e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Após a apresentação da peça, a assessora da lei Estadual de Incentivo à Cultura, Conceição Diniz, revelou que o governo do estado e a Enel renovaram a parceria com o Lona na Lua para o ‘Lona na Lua: Arte, Educação e Cultura’. “O Lona na Lua continua. Esse projeto foi acompanhado pela Secretaria (de Cultura e Economia Criativa) e junto com a parceria da Enel, foi observada a excelência dele”, disse ela.

A assessora não só elogiou a peça, mas também falou sobre a lei que está beneficiando crianças e jovens através do Lona na Lua. “Foi um espetáculo de excelência. A gente pode observar que a cultura e a educação como um todo, podem ajudar crianças e adolescentes no dia a dia. Temos empresas patrocinadoras, contribuintes do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que podem patrocinar um projeto. Ela investe no projeto e de acordo com a legislação, faz a dedução desses valores que ela investiu”, explicou.

Representante da Enel, a analista de sustentabilidade da Enel, Taynara Rampini, disse que acompanhou o ‘Lona na Lua: Oficina de Artes’ de perto. “É um objetivo nosso da empresa, interiorizar a cultura e o esporte. Queremos alcançar todos os municípios onde a Enel está presente em concessão. Nossa (com o Lona na Lua) parceria continua e espero que por muitos anos e em vários municípios, não só Rio Bonito e Tanguá”, disse a analista.

Também presente na apresentação de formatura, o secretário municipal de Cultura e Turismo de Rio Bonito, Janderson Muniz, parabenizou o Lona na Lua pelo espetáculo apresentado e se disse emocionado em ver o projeto que conheceu ainda no início. “Estou emocionado de ver o resultado de tanto trabalho e principalmente o envolvimento das duas cidades (Rio Bonito e Tanguá).

O diretor e fundador do Lona na Lua, Zeca Novais, enfatizou que o projeto social e cultural tem um grande time de pessoas que trabalham todos os dias para que tudo aconteça, e agradeceu ao governo do estado e a Enel por acreditar na iniciativa.

“Tenho que agradecer ao meu timaço aqui da Lona. Tem uma galera que trabalha muito todos os dias incessantemente para fazer com que tudo dê certo. E fico muito feliz porque a gente pode apresentar um universo de possibilidades para essa meninada através da arte. Ver essa garotada cantando, dançando, interpretando, fazendo malabares e andando na perna de pau é muito bom, me emociono todo dia, sou muito grato a comunidade, aos pais dos nossos alunos e aos patrocinadores porque acreditaram e investiram. E o melhor é saber que foi tão bonito que continua”, finalizou Zeca.

Loneiras

Além de alunas de diversas oficinas do Lona, Maria Eduarda Bitesnik, de 10 anos e Dóris Marins, de 9, também tem em comum a paixão pela arte. Maria Eduarda conta que gosta mais da oficina de música, já Dóris se identifica com a de circo, e justifica sua opinião. “Gosto de andar na perna de pau, fazer estrelinha e aprender a dar (salto) mortal”.

Orgulhosa da filha, a mãe de Dóris, Teresa Marins conta que a menina entrou no Lona na Lua durante a pandemia. “Eu me estrago de orgulho. Ela começou no Lona na pandemia, em um período que a gente não tinha acesso a nada e o Lona foi a abertura das portas da minha filha na arte”.

Tiago Bitesnik, mais de Maria Eduarda revelou que a filha realizou um sonho ao entrar no projeto. “Ela sempre falou que queria brilhar nos palcos, e quando ela veio para o Lona, foi a realização do sonho dela. Quando um pai vê um filho realizando um sonho, é emocionante”.

Material didático

Segundo a nota enviada pela Enel, até mesmo o material didático usado no projeto passa uma mensagem.

“O material didático do programa associa as oficinas de arte com o processo de reeducação socioambiental, com destaque para questões sobre esse tema. O projeto também usa materiais reciclados ou em reuso na construção dos figurinos e instrumentos musicais utilizados nos espetáculos. Neste processo, os jovens alunos aprendem sobre reciclagem e ecologia de forma lúdica e palpável, associando o tema a realidade em que vivem por meio de uma produção teatral inovadora, participativa e instigante“.

 

 

Crédito: Lívia Louzada

Foto: Tiers Rangel

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