Otan teme armas químicas e manda 40 mil soldados à fronteira ucraniana

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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) confirmou que 40 mil soldados estão na fronteira da Ucrânia. Esta é a primeira vez que a entidade militar liderada pelos Estados Unidos divulga o efetivo no Leste Europeu.

Nesta segunda-feira (15/3), em entrevista transmitida ao vivo de Bruxelas, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, fez alertas importantes sobre o recrudescimento da guerra, que completa 20 dias.

A maior preocupação é o uso de armas químicas e nucleares pelo Exército russo. Além da Otan, os Estados Unidos e o Reino Unido acusam a Rússia de planejar esse tipo de ataque.

Stoltenberg reafirmou o compromisso de defender os países aliados e as nações amigas do grupo. “Nossa principal responsabilidade é defender nossos aliados da Otan. A Rússia sabe disso. Os aliados estão de olho”, frisou.

Ele completou. “Nos preocupa que de fato estejam planejando isso [uso de armas químicas e nucleares]. Qualquer uso de armas químicas será violação do direito internacional”, concluiu.

Sob fortes bombardeios, representantes dos presidentes Vladimir Putin, da Rússia, e Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, voltam a debater condições para a paz entre os países, mesmo que momentaneamente.

A negociação de um cessar-fogo será retomada após o encontro de segunda-feira (14/3) acabar com uma “pausa técnica”. Um formalismo que significa falta de concordância político-diplomática.

Os primeiros-ministros da Polônia, Mateusz Morawiecki); da República Tcheca, Petr Fiala; e da Eslovênia, Janez Janša; viajaram para Kiev nesta terça-feira.

A visita é uma sinalização de apoio à Ucrânia por parte da União Europeia. Eles são os primeiros líderes que visitam a capital ucraniana desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro.

Com risco extremo, o prefeito de Kiev, Wladimir Klitschko, decretou um toque de recolher de 35 horas na cidade, coração do poder. A medida vai valer a partir da noite desta terça-feira até a quinta-feira (17/3).

Avanço russo

O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, afirmou que as tropas de Putin tomaram o controle de Kherson, cidade de 250 mil pessoas.

Esse foi o primeiro grande centro urbano que caiu nas mãos dos russos depois da invasão da Ucrânia. A Rússia planejou dominar cidades-chaves para ganhar acesso ao Mar Negro, importante rota comercial.

No segundo dia consecutivo com ataques a prédios residenciais em Kiev, mais duas pessoas morreram após bombardeio russo, nesta terça-feira. De acordo com o serviço de emergência da Ucrânia, 46 pessoas tiveram de ser resgatadas.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU), calcula que 3 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia, sendo 1,4 milhão de crianças.

 

 

Crédito: Metrópoles

 

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