Prefeita de Iguaba e mais cinco são alvo de operação contra fraude em licitações

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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil cumpriram, nesta terça-feira (19), nove mandados de busca e apreensão em endereços da prefeita de Iguaba Grande, Ana Grasiella Moreira Figueiredo Magalhães, e outros cinco denunciados por crime de corrupção e fraude em licitação. A ação é mais um desdobramento da Operação Apagão.

Ana Grasiella foi eleita prefeita de Iguaba Grande em 2012 e foi reeleita em 2016, com o registro indeferido pela Justiça Eleitoral. No fim de 2016, o STF permitiu a diplomação da prefeita para exercer o atual mandato. Em maio do ano passado, a Corte suspendeu a liminar concedida a ela, mas em outubro voltou atrás e ela retornou ao cargo. Agora, ela está afastada por decisão do Tribuna de Justiça.

Além da ex-prefeita, foram denunciados o ex-secretário de governo Mauro Siqueira Gomes; o ex- secretário de obras Luis Jeronymo de Mesquita; a presidente da comissão de licitação, Valéria Santana Herdy; e outras duas pessoas denunciadas nas fraudes. O total de nove endereços se justifica em razão de alguns dos denunciados, como a prefeita, terem mais de um endereço para busca.

Na denúncia, apresentada em 19/02, o MPRJ sustenta que a prefeita e os demais denunciados aceitaram montar um esquema de pagamento de propina, arrecadando vantagens ilícitas por meio de pagamentos, para que uma empresa do ramo de iluminação pública vencesse processo licitatório.

Detalhes da denúncia seguem, até o presente momento, sob sigilo decretado pelo TJRJ.

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