Saiba quais são os SUVs de até R$ 200 mil mais econômicos vendidos no Brasil

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No ano em que a gasolina registra alta de 38% e já passa dos R$ 7 em alguns estados, o consumo do carro pede atenção redobrada. Os SUVs, modelos queridinhos do mercado, são conhecidos pelo conforto, mas alguns ficam devendo exatamente no consumo de combustível.

Para ajudar, separamos os 10 SUVs mais econômicos à venda que custam até R$ 200 mil – valor que inclui a grande maioria dos modelos compactos e médios. O ranking a seguir é baseado no Programa de Etiquetagem Veicular de 2021, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) – o órgão testou 990 veículos de 35 fabricantes.

No entanto, vale lembrar que o consumo na “vida real” pode variar ligeiramente do valor encontrado na tabela. Isso porque depende de fatores como condições das vias e de carga, calibração dos pneus e modo de condução do motorista. Como todos os carros são testados nas mesmas condições, a tabela permite comparação mais precisa entre diferentes modelos.

10) Caoa Chery Tiggo 2

O caso dos SUVs da Caoa Chery é curioso. Ainda que o Tiggo 3X seja uma evolução evolução do Tiggo 2, eles são equipados com motorizações distintas. Mesmo assim, as médias de consumo da versão Look com câmbio manual do modelo mais antigo são praticamente equivalentes às do novato (veja as tabelas abaixo).

O Tiggo 2 tem motor 1.5 aspirado de 115 cv e 14,5 kgfm. A única versão com o câmbio manual de cinco marchas é vendida a partir de R$ 82.590.

9) Caoa Chery Tiggo 3X

Por sua vez, o novato inaugura o conjunto formado pelo motor 1.0 turboflex de 102 cv e 17,1 kgfm que trabalha com o câmbio automático do tipo CVT que simula nove marchas.

Apesar de ter um motor de concepção mais moderna que, em tese, deixaria o consumo mais baixo, as médias foram muito parecidas com as do “irmão”. Assim, o Tiggo 3X se sai um pouco melhor na cidade, mas perde para o Tiggo 2 na estrada.

8) Volkswagen Nivus

O SUV com estilo cupê da Volkswagen pode desanimar no preço – afinal, em 14 meses no mercado já encareceu quase R$ 20 mil na versão Comfortline e R$ 23 mil na versão Highline -, mas pode compensar na economia.

Equipado com o motor 1.0 turbo mais potente do mercado, que entrega até 128 cv com etanol, seu consumo é ligeiramente maior que o do T-Cross.

7) Volkswagen T-Cross

São justamente as versões de entrada do T-Cross que oferecem os menores índices de consumo. Sem equipamentos como sensor de estacionamento traseiro, câmera de ré, ar-condicionado digital e central multimídia, essas variantes podem ser boas escolhas para quem procura por um bom espaço interno, motor turbo potente e economia superior à das demais versões.

Assim, o T-Cross Sense parte de R$ 96.290 e a versão 200 TSI custa R$ 119.790. Ele compartilha o motor 1.0 turbo com o Nivus, com 128 cv e 20,4 kgfm.

6) Hyundai Creta

adoção do motor 1.0 turbo de 120 cv, que havia estreado no Hyundai HB20, pode não ter agradado os mais puristas. Mas o “novo motor” ajudou os índices de consumo do Creta. Para exemplificar, a versão Ultimate – única que ainda traz o antigo 2.0 aspirado de 167 cv – tem média de consumo de 8,2 km/l com etanol e 11,65 km/l com gasolina.

Já as opções equipadas com o motor turbinado rodam, em média, 8,5 km/l quando abastecidas com etanol e 11,8 km/l se o tanque estiver com gasolina.

5) Honda WR-V

aventureiro derivado do Fit com jeito de SUV compacto é uma opção mais em conta em relação ao HR-V, não apenas no preço, mas também no consumo de combustível. O modelo maior tem médias de consumo de 8,15 km/l com etanol e 11,65 km/l com gasolina, enquanto o WR-V roda 8,4 km/l na média quando abastecido com etanol e 12 km/l com gasolina.

Tabelado a partir de R$ 92.300, o modelo traz equipamentos como assistente de partida em rampa, sistema de alerta de frenagem emergencial, controle de estabilidade e tração, câmera de ré e tela LCD para visor de áudio. A motorização é sempre 1.5 de 116 cv e o câmbio, automático do tipo CVT.

4) JAC T40 Plus

JAC T40 foi atualizado há cerca de um ano, quando recebeu equipamentos importantes, incluindo sistema multimídia com Android Auto e Apple CarPlay, teto solar panorâmico e câmeras com visão 360º.

Os conjuntos mecânicos, no entanto, não foram atualizados. Seguem em linha o motor 1.5 aspirado de até 127 cv aliado ao câmbio manual de cinco marchas (R$ 91.990) e o 1.6 aspirado de 138 cv e câmbio automático do tipo CVT (R$ 102.490). Mesmo sem alterações, a versão de entrada Plus se mantém como uma das mais econômicas frente aos rivais.

3) Nissan Kicks

Mesmo que não tenha trocado sua motorização ao passar por uma reestilização neste ano, o Nissan Kicks continua sendo um dos mais econômicos da categoria. Bom na estrada, garante consumo de 13,7 km/l com gasolina e 9,4 km/l com etanol.

Um dos poucos da lista que ainda oferece versões que custam menos de R$ 100 mil, o Kicks parte de R$ 98.190 na versão Sense com câmbio manual e de R$ 105.990 com o automático. De série, traz itens como sistema multimídia com tela de 8″, câmera de ré, sensor de estacionamento traseiro e seis airbags.

2) Chevrolet Tracker

O campeão de consumo do ano passado caiu uma posição em 2021. Mesmo assim, o Chevrolet Tracker é o SUV com motor a combustão mais econômico do mercado. Ele consegue rodar cerca de 13,7 km/l na estrada quando abastecido com gasolina e 9,6 km/l com etanol. Na cidade, fica na média na concorrência.

Embora seja oferecido com duas opções de motor turbinados, o mais econômico é o 1.0 turbo de 116 cv que equipa quase todas as versões, exceto a Premier 1.2 – que traz o 1.2 de 133 cv.

1) Toyota Corolla Cross

Quem desbancou o Chevrolet Tracker foi o novato Toyota Corolla Cross. O concorrente do Volkswagen Taos e do Jeep Compass registrou um crescimento estrondoso em seus primeiros meses no mercado, impulsionado principalmente pela adoção da propulsão híbrida que estreou no Corolla em 2019.

É justamente esse conjunto mecânico, formado pelo 1.8 de 101 cv associado ao motor elétrico de 72 cv que garantem 122 cv de potência combinada, que faz com que o Corolla Cross híbrido seja o mais econômico da categoria.

Como a maioria dos híbridos, ele é mais econômico na cidade do que na estrada, uma vez que em velocidades de até 50 km/h apenas o motor elétrico entra em operação. O SUV traz ainda tecnologia da frenagem regenerativa, que recupera parte da energia que seria desperdiçada para carregar a bateria.

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