Uma passageira deve receber uma indenização de R$10 mil, por danos morais, após ser agredida por se negar a ceder seu próprio assento a uma mãe que estava com sua filha deficiente. O caso aconteceu em 2023, durante um voo da companhia aérea, que saía de Salvador para São Paulo, e a decisão, que saiu na última quarta-feira (5), é que a Gol é condenada a indenizar a mulher.
A Justiça determinou que a empresa deve indenizar em R$20 mil mãe e filha, que pagaram por seus assentos, mas os encontraram já ocupados por outra família.
De acordo com a CNN, testemunhas que estavam no local afirmam que a briga começou quando as duas mulheres, que pagaram pelos assentos, encontraram seus lugares já ocupados. Quem ocupava essas poltronas eram uma mãe e uma criança, que supostamente teria necessidades especiais, que concordaram em trocar de banco.
Leia também: Procon fecha fábrica de sorvete que fez “picolé de barata”
Porém, ainda de acordo com os relatos, a mãe da criança teria ligado para o marido e reclamado da situação. Logo depois, um parente dela começou a briga, discutindo verbalmente com a mulher que havia comprado o assento, antes de partir para a agressão física, como é mostrado no vídeo.
As passageiras agredidas registraram um boletim de ocorrência e entraram na Justiça contra a companhia aérea. Na última quarta-feira (5), a 4ª Vara de Cubatão definiu que a empresa deve pagar R$20 mil para as mulheres, sendo R$10 mil para cada uma. Na decisão, o juiz destaca que a omissão da empresa em garantir os assentos contratados pelas passageiras configura ato ilícito, gerando o dever de indenizar o dano moral sofrido.
Siga o Jornal Folha da Terra nas redes sociais.