Na última quinta-feira (09/01) a Justiça do Rio decidiu suspender a canção “Million Years Ago” de Adele nas plataformas de streaming, já que há a suspeita de que a música da cantora britânica seja um plágio da música “Mulheres”, do artista brasileiro Toninho Geraes. Nesta segunda-feira (13/01) a Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu investigação sobre falsificação nos documentos enviados pela gravadora Universal Music Publishing.
A suspeita é que as assinaturas da artista são falsas, o que indicaria falsidade ideológica, uso de documento falso e fraude processual. Em entrevista à Rádio CBN, o advogado de Geraes, Fredímio Biasotto Trotta afirma que a procuração da Universal contém “vestígios claros de adulteração”, além de ter sido apresentado com atraso. A defesa de Toninho apresentou comparações entre a assinatura da cantora no documento e em autógrafos, indicando diferença entre elas.
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A defesa de Toninho Geraes teme que se confirmada a assinatura falsa, o processo pode ser anulado já que Adele não estaria habilitada no caso por não possuir defensor, assim refutando todo o andamento. Quando procurada pela reportagem, a Universal não comentou a situação.
Dessa forma, a Justiça do Rio de Janeiro mantém a suspensão da canção “Million Years Ago”. Toninho buscava um acordo desde 2021, mas não teve resposta. Então, ele pede indenização de R$1 milhão por danos morais e por direitos autorais retroativos.
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