Mais de 500 já morreram após passagem de ciclone em países da África

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Mais de 500 pessoas morreram em decorrência da passagem do ciclone Idai em Moçambique, Malawi e Zimbábue, na África, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). A chefe do escritório humanitário do órgão, Gemma Connell, afirmou que os números ainda podem subir, já que ainda existem áreas inundadas. O Idai já é considerado a pior tempestade tropical das últimas décadas na região.

“Eles não estão nem perto da magnitude do problema. Temo que veremos melhor nas próximas semanas e meses. Devemos nos preparar”, afirma o secretário-geral da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, Elhadj As Sy.

A cidade da Beira, em Moçambique, foi uma das mais atingidas, com nível de destruição de 90% após a passagem do furacão, na última quinta-feira (14). A distribuição de ajuda e alimentos aos sobreviventes ainda está caótica. Moradores reclamam receberem quantidade insuficiente de comida para toda a família. “Eles não distribuem para todos, apenas para aqueles que estão dentro. Aqueles que estão do lado de fora não recebem nada”, lamentou uma sobrevivente.

“A magnitude da situação vai muito além do que um país ou governo pode fazer”, afirmou Gerry Bourke, porta-voz do Programa Mundial de Alimentos. Os socorristas passarão a usar drones para a inspeção de áreas inundadas, segundo o ministro do Meio Ambiente de Moçambique, Celso Correia. Helicópteros já sobrevoam as regiões em busca de sobreviventes. Hotéis, escolas e igrejas foram transformados em abrigos para receber sobreviventes.

Algumas localidades atingidas voltaram lentamente à normalidade. Na cidade de Beira, os bancos abriram as portas na sexta-feira (22) e algumas ruas já podiam receber veículos. A rede telefônica na região voltou a funcionar parcialmente. Entretanto, uma das principais preocupações é quanto a saúde: há o risco de doenças como diarreia, cólera e febre tifóide.

Zimbábue e Malawi

O ciclone, que ultrapassou a velocidade de 177km/h, também atingiu os países de Zimbábue e Malawi. No Zimbábue, foi decretado luto nacional de dois dias. Um telefone foi instalado em Chimanimani, onde famílias se organizaram para tentar telefonar para os entes queridos. 200 pessoas ainda estão desaparecidas no país.

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