O soldado da Polícia Militar Luiz Felipe Mendes de Souza, acusado de matar o motorista do chefe de gabinete da Prefeitura de Niterói, se entregou ontem (31) à polícia, na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI). O militar é lotado no 23º Batalhaõ da PM do Leblon, no Rio de Janeiro, e estava acompanhado de um advogado. A vítima, Bruno Gonçalves Crespo, tinha 38 anos e foi morto à tiros em um bar em Itaipuaçu, Maricá, no último dia 19. Luiz Felipe estava escondido em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
“Ele estava escondido em Duque de Caxias e se apresentou no batalhão de lá. Confessou (o crime) e disse que no dia do fato estava comemorando o aniversário de casamento com a esposa e amigos”, afirmou o delegado que investiga o caso, Gabriel Poiava. “Ele afirmou, ainda, que infelizmente estava muito alcoolizado e disparou”, completou. Segundo a Polícia, após o crime, o suspeito se abrigou no carro onde sua mulher estava e fugiu com ela. “Vamos avaliar qual é a participação dela no crime. A arma usada já foi encontrada e está sendo trazida para a delegacia”, informou Poiava.
A informação é de que o crime ocorreu após uma discussão. De acordo com a investigação, Luiz Felipe e a vítima não se conheciam. Eles teriam brigado ao disputarem por um lugar no bar em que estavam, na Rua 1, em Itaipuaçu, Maricá. O soldado da PM foi até sua casa para buscar a arma e executou o motorista da Prefeitura de Niterói, dentro de um veículo, um Chevrolet Onix branco.
Após prestar depoimento, o soldado da PM foi levado para a Unidade Prisional da Polícia Militar, no Fonseca, em Niterói.