Deputados de lideranças partidárias da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) estudam a criação de uma verba de gabinete de R$ 25 mil por mês. A ideia de mais uma fonte de gastos parlamentares é defendida pelo presidente recém-eleito, deputado André Ceciliano (PT). As informações são do Jornal Extra.
A considerar o tamanho da Alerj, com 70 cadeiras, o custo mensal pode chegar a R$ 1,75 milhão. A alegação da presidência da Assembleia é de que “não haverá aumento de despesas” e que os parlamentares serão obrigados a prestar contas dos pagamentos, disponibilizando os valores no Portal da Transparência.
A Casa oferece outros benefícios a deputados, como auxílio-moradia de R$ 3.189,85 a parlamentares que moram a mais de 100 quilômetros da sede do Legislativo, no Centro do Rio. Segundo apuração do jornal Extra, a ideia de uma “verba de gabinete” não tem unanimidade, mas a maioria apoia a iniciativa.
A assessoria da Alerj informou que a “verba de gabinete” já foi implementada pela Câmara dos Deputados, pelo Senado e pelas assembleias de São Paulo e Minas Gerais: “Não haverá aumento de despesa, já que os recursos serão remanejados do próprio orçamento da Alerj. A medida dá autonomia, mas, ao mesmo tempo, responsabilidade aos deputados de fazerem a gestão de seus recursos”.