Suspeitos de executarem vereadora Marielle Franco são presos no Rio

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Foram presos no início da manhã de hoje (12) em uma operação da Polícia Civil e da GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) dois policiais militares acusados de terem executado a vereadora carioca Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, há quase um ano. O ex-PM Elcio Vieira de Queiroz, que já foi expulso da corporação, é apontado como o motorista do carro, um Cobalt, utilizado pelos executores na noite do crime; já o sargento da PM reformado Ronnie Lessa é suspeito de ter efetuado os disparos. Os dois foram presos no imóvel de Ronnie Lessa, em um condomínio na Barra da Tijuca, onde vivia o presidente Jair Bolsonaro.

Na mesma operação, batizada de Operação Lume em referência a um projeto da vereadora (“Lume Feminista”, onde a mesma se reunia com defensores dos Direitos Humanos) 34 mandados de busca e apreensão foram expedidos em endereços dos suspeitos.

De acordo com o Ministério Público, o crime teria sido planejado durante os três meses que o antecederam. Os presos foram levados para a Divisão de Homicídios, no mesmo bairro. O MP também entrou com um pedido de suspensão do pagamento de Ronnie Lessa e da autorização do porte de arma de fogo do sargento. O órgão também solicitou indenização por danos morais aos familiares das vítimas, além de pensão para o filho de Anderson Gomes, menor de idade, até que complete 24 anos.

“É inconteste que Marielle Francisco da Silva foi sumariamente executada em razão da atuação política na defesa das causas que defendia”, relata a denúncia, que acrescenta, ainda, que a execução foi um golpe ao Estado Democrático de Direito. Daqui a dois dias, na quinta-feira (14), o crime vai completar um ano.

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A expectativa é que o acordo entre em vigor hoje quarta-feira (27) e que ele dure dois meses.
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