O Instituto Butantan começou no último dia 1° de dezembro um estudo para analisar a efetividade da vacina CoronaVac contra a nova variante da Covid, a ômicron.
Os testes começaram a ser feitos após pedido da Anvisa, que solicitou a todos os laboratórios que produzem os imunizantes aplicados no país façam estudo pra verificação de eficácia contra a ômicron.
O Instituto Adolfo Lutz enviou ao Butantan as amostras dos três casos confirmados da doença para viabilizar as análises.
Em entrevista à CBN nesta quinta, Sandra Coccuzzo, diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Instituto Butantan, disse que a tecnologia do imunizante produz anticorpos diferentes no sistema imunológico em relação às outras vacinas, o que pode tornar um desempenho diferenciado contra a nova cepa.
Ainda de acordo com a diretora, os resultados devem ser liberados até o final de dezembro.
Variante ômicron
A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi reportada à OMS em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul. De acordo com OMS, a variante apresenta um “grande número de mutações”, algumas preocupantes. O primeiro caso confirmado da ômicron foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021 no país.
No Brasil, três casos foram confirmados pelo Instituto Adolfo Lutz. Todos são monitorados, apresentam sintomas leves e passam bem.
Na terça (30), autoridades sanitárias holandesas afirmaram que a variante já estava presente no país em 19 de novembro – uma semana antes do que se acreditava e antes de a OMS classificá-la como variante de preocupação.
A primeira imagem da variante ômicron do coronavírus revelou mais do que o dobro de mutações que a da variante delta.
Crédito: g1.globo.com