Mel começa com o ‘vômito’ das abelhas, pode durar alguns anos e tem tipos venenosos

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Do lanche fit de Ivete Sangalo, que é criadora de abelhas, até o chá da vovó: o mel é opção para adoçar receitas de forma saudável. Mas o doce não existiria sem o trabalho duro desses insetos que voam por aí colhendo o néctar nas flores e precisam até regurgitar o produto para tudo dar certo.

A reportagem foi até duas cidades do interior de São Paulo, Itapira e Campinas, ver as colmeias de perto e conferir como que é esse processo. No vídeo acima, você aprende por que o sabor do mel pode variar e que alguns podem ser até venenosos.

Isso acontece se as plantas que deram origem ao néctar tiverem substâncias tóxicas, caso do “mad honey”, que é alucinógeno e deixou um filhote de urso desorientado na Turquia.

Mas que história é essa da abelha “vomitar” o néctar para fazer mel?

Quando ele é colhido das flores, o mel tem uma densidade aquosa. Para ficar com a consistência que a gente conhece, as abelhas precisam retirar a maior parte da umidade do líquido. Para isso, elas regurgitam e batem as asas para ventilar a colmeia. Assim, o mel pode durar anos sem estragar.

O Brasil produziu em 2021 mais de 55 mil toneladas. O país ocupa o 11° lugar no ranking mundial de produção de mel, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), contudo segundo o ranking da Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), o Brasil está em 5° lugar.

As abelhas brasileiras são reconhecidas por serem resistentes, mas enfrentam o desafio de sobreviver aos agrotóxicos lançados de forma incorreta nas lavouras.

 

Crédito: g1

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