Rio Bonito pretende reflorestar 120 hectares de áreas do Bioma Mata Atlântica

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Rio Bonito inscreveu dois projetos na segunda fase do programa “Florestas do Amanhã”, projeto do Governo do Estado, que pretende fazer a recomposição da cobertura florestal do Bioma Mata Atlântica. O Programa é fruto de um processo de Compensação Ambiental do COMPERJ e pretende reflorestar 1,1 mil hectares de Mata Atlântica com o plantio de 2,5 milhões mudas de espécies endêmicas do bioma em áreas prioritárias do território fluminense.

Organizado pelo FUNBIO, a chamada pública do Programa Florestas do Amanhã beneficiará prioritariamente as cidades de Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu, Magé, Guapimirim, Itaboraí, Tanguá, Maricá, São Gonçalo e Niterói que fazem parte da Região da Bacia Hidrográfica V, na área de interferência do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Em parceria com instituições do terceiro setor, Rio Bonito inscreveu dois projetos que ultrapassam 120 hectares de área a ser reflorestada (equivalente a mais de 120 campos de futebol).

Unidades de Conservação – Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Murilo Balbino, o primeiro projeto pretende promover a recomposição florestal de áreas públicas, viabilizando a criação de uma nova unidade de conservação, somada a restauração florestal de parte da faixa de proteção do rio Bonito e outras duas unidades de conservação municipal já existentes.

O segundo pretende promover a recomposição florestal de parte da fazenda Águas Claras na intersecção de Rio Bonito com o município de Tanguá, no alto da Serra Redonda (Roncador) em Tomascar.

“O objetivo desses dois projetos é criar um processo duradouro de conscientização e contribuir para consolidar atitudes mais proativas da população urbana em favor da sustentabilidade ambiental”, explica o secretário.

 

Qualidade de Vida – O Programa “Floresta do Amanhã” também pretende promover a restauração de áreas prioritárias no Estado para a recomposição da biodiversidade e da paisagem, garantindo às presentes e futuras gerações os serviços ecossistêmicos, como a qualidade do ar, a fertilidade do solo, manutenção dos ciclos hidrológicos com água de boa qualidade e em quantidade, conservação da biodiversidade, fármacos da biodiversidade, sumidouros de carbono, fluxo gênico, formação de corredores ecológicos e qualidade de vida para a população fluminense.

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