Açude no Rio Grande do Norte volta a ‘sangrar’ e população comemora com fogos

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O açude Gargalheiras, na cidade de Acari, na Região Seridó do Rio Grande do Norte, A última vez que isso aconteceu foi em maio de 2011. A medição foi feita por técnicos da Caern por volta das 18h10 desta quarta (3).

O local foi cenário do filme brasileiro “Bacurau”, quando estava completamente seco (veja mais abaixo), e é patrimônio histórico, geográfico, paisagístico, ambiental e turístico do Rio Grande do Norte.

A “sangria” é um termo utilizado quando o reservatório hídrico chega à capacidade máxima e, em seguida, transborda.

Desde a segunda-feira (1º), moradores da cidade de Acari e da Região Seridó do estado fazem uma espécie de “vigília” às margens do açude à espera da sangria. Na madrugada desta quarta-feira (3), por exemplo, houve forró, churrasco e até festa de aniversário no local.

No Gargalheiras, o transbordo acontece por uma parede de mais de 20 metros, proporcionando o que os sertanejos da região chamam de “véu de noiva” quando há a queda d’água.

O açude de Gargalheiras tem capacidade para armazenar mais de 44 milhões de metros cúbicos de água. Para se ter ideia do tamanho desse reservatório, ele é suficiente para abastecer uma população de 56 mil pessoas por cerca de 4 anos.

Período de seca e cenário de ‘Bacurau’
Desde a última sangria, em 2011, o Gargalheiras passou por momentos difíceis com a falta de chuvas na região, chegando a ficar completamente seco em alguns momentos entre os anos de 2017, 2018 e 2019.

Num desses momentos sem água, o açude serviu de cenário para o filme brasileiro “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, lançado em 2019.

Kleber Mendonça, inclusive, compartilhou em uma rede social imagens que mostram o Gargalheiras em 2018, durante as gravações do filme, e neste mês de abril de 2024.

Fonte: g1.globo.com

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