Após a liberação, nesta quarta-feira (19), da delação premiada de Mauro Barbosa Cid, o tenente-coronel e ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi divulgado o que foi combinado para que o acordo fosse realizado.
Os pedidos de Mauro Cid, em troca das informações, foram:
- que suas condenações pelo envolvimento nos crimes apurados sejam perdoadas, ou que a pena de prisão seja de no máximo 2 anos;
- que bens e valores apreendidos com o militar sejam restituídos;
- que os benefícios sejam estendidos ao pai, à esposa e à filha mais velha de Mauro Cid;
- que a Polícia Federal garanta a segurança de Mauro Cid e familiares.
De acordo com o G1, segundo a lei brasileira, caso o acordo de delação premiada seja revogado, os benefícios perdem a validade, mas as informações continuam válidas para a Justiça.
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Para a confirmação de seus pedidos, o tenente-coronel deveria:
- esclarecer “todos os crimes que praticou, participou ou tenha conhecimento” no âmbito dos inquéritos;
- falar a verdade “incondicionalmente em todas as investigações’;
- cooperar com a Polícia Federal para “analisar documentos e provas, reconhecer pessoas, prestar depoimentos e auxiliar peritos”;
- entregar “todos os documentos, papéis, escritos, fotografias, gravações de sinais de áudio e vídeo, banco de dados, arquivos eletrônicos, senhas de acesso etc.”
- indicar o nome e os contatos de qualquer pessoa que tenha elementos ou provas úteis;
- afastar-se de “toda e qualquer atividade criminosa, especificamente não vindo mais a contribuir, de qualquer forma, com as atividades da organização criminosa investigada”;
- comunicar imediatamente à PF se for contatado por qualquer investigado.
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