São 116 km de distância do Rio, que nunca foram empecilho para os surfistas cariocas desbravarem as ondas de Saquarema. A paixão surgiu na década de 1960 e se perpetua até os dias atuais, o que gera agora um possível título de Capital Nacional do Surf. O projeto de lei 2173/2019 é do deputado federal Lourival Gomes (PSL), primeiro deputado federal do município que, ainda criança se mudou para a cidade.
Já na década de 1970, a cidade de Saquarema passou a sediar os festivais nacionais de surf, que aconteciam juntamente com os festivais de música. Jovens oriundos de vários pontos do território nacional se reuniam rumo ao litoral fluminense. Em 1976, o produtor musical Nelson Motta resolveu organizar, em conjunto com um campeonato, um festival de música. Foi batizado como “Som, Sol e Surfe” e reuniu cerca de 40 mil pessoas, acampadas na praia. Era o WoodStock brasileiro. A partir de então, Saquarema passou a ser parada obrigatória para os surfistas.
Em 2017, a etapa brasileira do Circuito Mundial de Surfe se mudou do Postinho na Barra da Tijuca, no Rio, para Saquarema, após seis anos consecutivos. “Acreditamos que seja de grande valia tal reconhecimento ao município que, muito além de se beneficiar com toda fomentação de turismo e comércio, recebe, através de seus habitantes, pessoas de todo o mundo, em prol deste esporte”, analisa o autor do projeto de lei.
Para quem deseja aprender, ensinar ou praticar, Itaúna é o lugar. A boa notícia para 2019, é que prefeitura municipal já sinalizou o total apoio para a realização da etapa brasileira do Mundial de Surf- World Surf League (WSL), na Praia de Itaúna, entre os dias 20 e 28 de junho.