Dengue continua ameaçando no Rio

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A quantidade de casos de dengue registrados nesse primeiro trimestre de 2019 no município do Rio de Janeiro vai ser maior do que os contabilizados no mesmo período do ano passado. Uma análise sobre as estatísticas divulgadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) mostra que a situação é preocupante. Foram 1434 casos registrados até agora, faltando cinco dias para fechar os três primeiros meses, contra 1353 no período completo no ano passado.

Os dados revelam que a dengue avança vorazmente sobre o Rio de Janeiro. No ano de 2017 o mosquito fez 3.684 vítimas. Em 2018 o número subiu para 5.579. Agora em 2019, as estatísticas seguem apontando para o alto. O alento é que tanto em 2017 quanto em 2018 a doença não provocou nenhuma vítima fatal.

Bairros mais e menos atingidos pela dengue

No ano passado, o bairro de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, foi o campeão no número de caso de dengue com 470 registros. No mesmo ano, o bairro de São Conrado, na Zona Sul do Rio, não apresentou nenhum caso da doença. Nesse primeiro trimestre de 2019, São Conrado continua invicto, sem registrar nenhum caso. Curiosamente, a comunidade que lidera o número de registros fica exatamente no bairro imune da doença. A Rocinha, encravada em São Conrado, esse ano já registrou 32 casos de dengue.

Sobre a doença

É causada por um arbovírus, pertencente ao gênero Flavivírus da família Flaviviridae. O período de incubação varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.

A primeira manifestação clínica é a febre alta (geralmente de 39 a 40°C) com duração de dois a sete dias, associada à cefaleia, falta de apetite, mialgia, artralgia e a dor retro-orbitaria. O exantema é predominantemente do tipo maculopapular, e esta presente em 50% dos casos.

Após o término da febre, alguns pacientes podem evoluir com o surgimento de sinais de alarme, tais como dor abdominal intensa, vômitos frequentes, sangramento de mucosas, entre outros, e medidas diferenciadas de atendimento devem ser adotadas.

Não existe tratamento específico nem vacina disponível para prevenção da doença. O tratamento sintomático é o indicado.

O que diz a Prefeitura do Rio sobre o combate à dengue

Sobre os questionamentos em relação às arboviroses, Secretaria Municipal de Saúde (SMS) esclarece que:

– Permanece realizando as ações de combate aos focos do Aedes aegypti, com intensificação das ações no período atual, devido à sazonalidade das doenças por ele causadas. Este ano, até o momento, já foram feitas mais de 1,3 milhão de visitas de inspeção em toda a cidade.

– O tempo chuvoso desde o fim de fevereiro favorece a formação dos reservatórios de água e, associado à temperatura elevada dos últimos dias, formam-se as condições ideais para surgimento dos focos do mosquito.

– É sempre bom lembrar que a forma mais eficaz de prevenir as arboviroses é evitando o nascimento do Aedes aegypti, e que 80% dos focos são encontrados nas residências. Por isso, é fundamental que a população participe dos cuidados de prevenção em suas casas, eliminando ou cuidando, principalmente em seus quintais, dos objetos que possam servir de reservatórios de água e criadouros do mosquito.

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