Pesquisa aponta que 8,9 milhões de jovens têm risco de largar estudos

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Em todo o mundo, pelo menos 160 milhões de jovens se encontram no trabalho infantil. O número é preocupante, pois quando um indivíduo entra precocemente no mercado de trabalho, menor é a renda obtida ao longo da sua vida adulta, sem estudos, conforme aponta o Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador. Além de favorecer a uma desigualdade de oportunidades de acesso à educação, o trabalho infantil levanta outro problema como consequência: a evasão escolar.

O número de crianças e adolescentes trabalhando aumentou de 8,4 milhões nos últimos quatro anos, conforme apontam dados do relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Se nada for feito para minimizar a situação, até o final do ano mais 8,9 milhões de jovens correm o risco de ingressar no trabalho infantil, segundo a organização.

O relatório Child Labour: Global estimates 2020, trends and the road forward (Trabalho infantil: Estimativas globais de 2020, tendências e o caminho a seguir – disponível somente em inglês) aponta que 79 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos realizam trabalhos perigosos que podem prejudicar a saúde, segurança ou sua moral. Além do que, quase 28% das crianças de 5 a 11 anos e 35% dos meninos e meninas de 12 a 14 anos nessas condições estão fora das escolas.

“Estamos perdendo terreno na luta contra o trabalho infantil e o ano passado não tornou essa luta mais fácil. Instamos os governos e bancos internacionais de desenvolvimento a priorizar os investimentos em programas que podem tirar as crianças e os adolescentes da força de trabalho e levá-los de volta à escola, e em programas de proteção social que podem ajudar as famílias a evitar essa escolha em primeiro lugar”, disse a diretora executiva do UNICEF, Henrietta Fore.

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