Prefeitura cancela Réveillon na Praia de Copacabana

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A prefeitura do Rio anunciou que a tradicional festa de virada de ano na praia de Copacabana está cancelada para este ano de 2020. Segundo a Riotur, o carnaval na Capital Fluminense também deve ser reformulado devido à pandemia do novo coronavírus.

Depois do prefeito de São Paulo, Bruno Covas anunciar o cancelamento do Réveillon da Av. Paulista, por causa da pandemia da Covid-19, a Prefeitura do Rio confirmou na manhã deste sábado (25), que decidiu suspender a maior festa de virada de ano do mundo, que reúne milhões de pessoas nas areais de Copacabana.

Também ficam suspensas todas as grandes concentrações para a celebração do Réveillon, que possam causar grandes aglomerações na cidade, como as festas de virada de ano realizadas no Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio, na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste e no Parque Madureira, na Zona Norte da Capital Fluminense.

Nos próximos dias, a Riotur apresentará ao Prefeito Marcelo Crivella diferentes formatos possíveis para o evento da virada, sem presença direta de público, em um modelo virtual, com o objetivo de atingir o público pela TV e pelas plataformas digitais, preservando prioritariamente a segurança das pessoas e considerando também uma atmosfera de reflexão e esperança diante de tantas perdas sofridas.

A Riotur, empresa municipal de turismo da Capital Fluminense, afirmou que dois fatores foram determinantes para essa decisão: a ausência de uma vacina eficaz contra o coronavírus e o respeito às vítimas da Covid-19.

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil já são mais de 85 mil mortos pela doença. A Riotur considera que o modelo tradicional de eventos como o réveillon e o carnaval, não é viável neste cenário de pandemia, sem a existência de uma vacina.

Com relação ao Carnaval, o presidente em exercício da Riotur Fabrício Villa Flor de Carvalho tem participado constantemente de reuniões virtuais com o presidente da Liesa Jorge Castanheira para tratar sobre as questões que envolvem os desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí.

No entanto, a Riotur ressalta que o carnaval é um feriado nacional e que a decisão sobre o cancelamento do evento envolve outras esferas, tratando-se de uma discussão muito mais ampla, que inclui principalmente resultados de estudos científicos.

Carnaval na Sapucaí será pouco provável
Marcada para meados de setembro, a reunião da Liesa já causa repercussão entre os presidentes das agremiações do samba, principalmente após a decisão da Prefeitura de São Paulo de remarcar o evento para maio ou junho de 2021. Para Fernando Horta, presidente da Unidos da Tijuca, a esperança é de que algo mais concreto sobre a vacina seja divulgado até a plenária. “Carnaval é aglomeração. Não dá para pensar nessa festa sem público, com componentes de máscara”.
Na Vila Isabel, o presidente Fernando Fernandes definiu como inviável realizar Carnaval em junho. “Não dá para desmontar tudo e fazer outro em fevereiro de 2022. É uma situação muito delicada, mas sem vacina não tem Carnaval”, disse. Por sua vez, o presidente da Mangueira, Elias Riche, sugeriu que em meados do próximo ano seja realizada uma apresentação menor das escolas e sem pontuação, “para o povo brincar”.
Representantes de blocos de rua, a Sebastiana e a Liga do Zé Pereira acreditam ser precipitado definir data para a festa e pedem uma conversa com a Riotur.

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