Tiros no metrô de Nova York não são investigados como terrorismo

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A polícia de Nova York informou na última terça-feira (12) que o caso em que um homem entrou e atirou contra dezenas de pessoas na estação da Rua 36 no Brooklyn, em Nova York, não está sendo investigado como terrorismo.

Dezesseis pessoas feridas, incluindo dez que tiveram ferimento a bala, receberam cuidados médicos, segundo a vice-comissária dos bombeiros de Nova York, Laura Kavanagh. “Cinco desses pacientes estão em estado estável, mas crítico”, disse Kavanagh.

A polícia busca o suspeito de ter atirado contra dezenas de pessoas na estação Rua 36, no bairro de Sunset Park, na região do Brooklyn.

Reportagens do jornal “The Washington Post” e da rede americana CNN mostram que o número de feridos no incidente pode ainda ser maior. Com base em consultas a hospitais da região, ao menos 29 pessoas ingressaram com alguma relação ao crime.

O presidente americano, Joe Biden, disse em entrevista coletiva que é grato aos serviços de emergência que correram para agir.

“Meu time está em contato com o prefeito Adams e a comissária da polícia de Nova York e o Departamento de Justiça está trabalhando com o FBI junto da polícia de Nova York no terreno”, afirmou.

O prefeito de Nova York, Eric Adams, disse em um pronunciamento transmitido pela internet – uma vez que está trabalhando de maneira remota após ser diagnosticado com Covid-19 – que seu gabinete apoia as investigações. Ele agradeceu aos socorristas que responderam rapidamente ao ataque.

“Não vamos deixar que os nova-iorquinos sejam afugentados pelo terror, e pedimos que qualquer pessoa que tenha informações que podem levar à prisão do suspeito, que falem às autoridades”, disse Adams.

Em entrevista à emissora local de rádio WCBS, o prefeito teria afirmado que as câmeras do circuito de vigilância da estação de metrô estariam quebradas e não conseguiram registrar o incidente.

A polícia está procurando um homem que trajava uma máscara de gás e um colete verde de construção e é suspeito de ser o atirador. Dezenas de agentes armados e carros da polícia e do Corpo de Bombeiros foram ao local, e vários quarteirões ao redor da estação ficaram interditados para o trânsito e passagem de pedestres.

Reportagem da emissora Fox News, citando fontes anônimas, afirmou que os agentes da polícia de Nova York estariam buscando por uma van alugada, com placa o estado do Arizona, que teria ligação com o incidente.

De acordo com relatos, tiros foram ouvidos por volta das 8h30 no horário local dentro da estação, que fica na rua 36 e por onde passam três linhas de metrô D, N e R.

Houve também relatos de bombas dentro da estação, mas o Departamento de Polícia de Nova York afirmou, pelas redes sociais, que já fez uma varredura e não há explosivos ativos no local. Com isso, a polícia descarta risco de explosão.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi comunicado sobre o caso e entrou em contato com o prefeito da cidade e com o chefe da polícia para oferecer apoio, segundo a Casa Branca.

‘Muita fumaça e sangue’

O morador da cidade Sam Carcamo contou à Associated Press que viu muita fumaça ao chegar na estação. “A porta do meu vagão abriu no meio da calamidade. Era muita fumaça e sangue, e pessoas gritando”, relatou.

Um passageiro do metrô que estava em outra plataforma da estação logo depois relatou à rede CNN Internacional que viu muitas pessoas no chão e sangrando quando passou pelo local.

Crédito: g1

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