Jogador Ramirez, do Bahia, é indicia pela Polícia Civil do Rio por injúria racial contra Gerson, do Flamengo

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A Polícia Civil do Rio indiciou o jogador Ramirez, do Bahia, por injúria racial contra o jogador Gerson, do Flamengo.

O volante do Flamengo, acusou o meia colombiano Juan Pablo Ramirez Velasquez de injúria racial, na vitória rubro-negra, na partida realizada em dezembro do ano passado, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro.

Na ocasião, Gérson também discutiu com o técnico Mano Menezes por causa do episódio. O fato ocorreu aos 7 minutos do 2º tempo. Em entrevista após a partida, Gerson disse ter ouvido “Cala a boca, negro”, por parte de Ramirez.

“Tenho vários jogos pelo profissional e nunca vim na imprensa falar nada porque nunca tinha sofrido preconceito, nem sido vítima nenhuma vez. O Ramirez, quando tomamos acho que o segundo gol, o Bruno fingiu que ia chutar a bola e ele reclamou com o Bruno. Eu fui falar com ele e ele falou bem assim para mim: “Cala a boca, negro”. Eu nunca falei nada disso, porque nunca sofri. Mas isso aí eu não aceito”, disse Gerson logo após a partida durante entrevista.

Gerson também fez uma postagem nas redes sociais sobre o que aconteceu em campo.

Investigação

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a denúncia no dia seguinte ao jogo.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (4), a polícia informou que todas as testemunhas foram ouvidas e a súmula do jogo e imagens apreendidas comprovam a indignação imediata do jogador Gerson.

Ainda de acordo com a nota, os companheiros do jogador acrescentaram que ele ficou muito abalado com a agressão sofrida, passando apresentar comportamento diferente do normal no vestiário. Segundo relator, Gerson ficou muito cabisbaixo se recusando a encontrar parte do elenco após o jogo.

Segundo a polícia, o jogador do Flamengo declarou que estava tão indignado que logo após o encerramento da partida, ainda no gramado, precisou externar a indignação em entrevista para imprensa.

A nota informa ainda que Ramirez negou a injúria racial, afirmando que apenas disse: ” Joga rápido, irmão”.

Para a polícia, “o conjunto probatório coligido em sede policial corroborou toda a dinâmica do fato e versão da vítima, desde o momento que disse ter sofrido a agressão injuriosa por preconceito até seu comportamento após o término da partida.”

Fonte; g1.com

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