Riobonitense de 9 anos, Isa Eiras é ouro em competição de jiu-jitsu na Turquia

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Nascida em Rio Bonito, a pequena Isa Eiras, de 9 anos, que mora há cerca de quatro anos nos Emirados Árabes, se destacou em mais uma competição de jiu-jitsu. No último domingo (8), ela conquistou uma medalha de ouro no AJP Tour, realizado na Turquia. O evento reuniu cerca de mil atletas de todas as idades e faixas.

Isa, que é filha do professor de jiu-jitsu, Breno Eiras, e da profissional de educação física, Fabíola Nunes, já se destacou em outras competições. Foi campeã AJP Tour, em Abu Dhabi e três vezes campeã Challenge UAEJJF – Federação de Jiu-Jitsu dos Emirados Árabes Unidos.

A atleta fez dois combates, o primeiro ganhou por finalização, via armlock – chave de braço -, e o segundo ganhou por pontos, por 6 x 0.

Isa conta que suas oponentes na competição eram fortes, mas estava confiante. “Lutar na Turquia foi muito bom, minhas oponentes eram muito fortes, mas devido ao meu treinamento, consegui lutar bem. Agora a minha expectativa para o World Pro é lutar bem e ser campeã”.

O World Pro mencionado por ela, é o campeonato mundial do esporte, organizado pela Federação. Passada a vitória na Turquia, ela agora deve intensificar os treinos para essa competição no clube que treina, o Al Ain Football Club, dos Emirados Árabes. A disputa vai acontecer entre os dias 31 de outubro até o dia 11 de novembro, na capital dos Emirados Árabes, Abu Dhabi.

Segundo o pai de Isa, a filha pensa em seguir a carreira dele, ser faixa preta em jiu-jitsu e dar aulas na mesma empresa que ele trabalha, onde cerca de 800 professores brasileiros ministram aulas do esporte no Exército, Polícia e escolas locais.

Breno descreve a sensação de ver a filha se destacando no esporte como um misto de emoções. “É um misto de emoções, mas tudo isso tem que ser deixando de lado e pensar no crescimento do atleta. Além de mim como professor, ela conta com mais duas professoras que vem fazendo um trabalho incrível, que são a Flávia Quintareli e a Ariadne Oliveira. Como pai, eu não posso querer ser o único mentor. Esse tipo de egoísmo atrasa o desenvolvimento do atleta”, avalia.

 

Lívia Louzada

 

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