Após morte do miliciano Faustão, Pipito será o segundo principal chefe da maior milícia do Rio

Investigadores acreditam que pode ter sido Pipito que ordenou os ataques aos 35 ônibus após a morte de Faustão.
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Foto: Divulgção/Polícia Militar do Rio de Janeiro.

Após a morte de Matheus da Silva Rezende, de 25 anos, o Faustão, apontado como sucessor de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, quem deve ocupar o segundo principal posto na maior milícia do Rio é Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito.

De acordo com o setor de Inteligência das polícias do Rio, o grupo já está se organizando para colocar o criminoso no comando.

Nesta segunda (23), após a morte de Faustão, os criminosos ordenaram os ataques aos 35 ônibus na Zona Oeste da cidade. A polícia do estado acredita que a ordem tenha partido de Pipito.

Pipito foi preso em 2018

Foto: Divulgação

Pipito já foi um dos homens de confiança de Wellington da Silva Braga, o Ecko, tio de Faustão. Ele chegou a ser preso em 2018 com duas pistolas em casa.

Na denúncia da Operação Dinastia, do Ministério Público e da Polícia Federal, Pipito era tratado como chefe da milícia na comunidade de Antares, em Santa Cruz.

A região é considerada estratégica pela milícia, e antes era dominada pelo Comando Vermelho. O tráfico de drogas, no entanto, continuou dando lucro para a milícia na região.

Em uma das mensagens interceptadas, Pipito aparece em conversas com um miliciano chamado Flex. No diálogo, ele pede auxílio para elaborar a escala das “guarnições” da milícia, responsáveis pelo patrulhamento da região de Antares.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), o miliciano foi solto em 2020, beneficiado por uma decisão da justiça que permitiu a saída temporária durante a pandemia. A volta dele à prisão depende de uma nova decisão judicial.

Pipito entrou no comando de uma milícia dividida, cheia de disputas internas desde a morte de Ecko, no Dia dos Namorados em 2021. Um dos integrantes antigos do grupo, Danilo Dias Lima, o Tandera, se tornou rival de Ecko e formou uma outra milícia.

Além da disputa entre milícias rivais, o grupo briga por territórios com facções criminosas, como a que é liderada por Wilton Carlos Rabelo Quintanilha, o Abelha.

Crédito: g1

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