Câmeras de reconhecimento facial começam a funcionar em Copacabana

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A partir desta sexta-feira (1º), as ruas de Copacabana ganham um novo tipo de patrulhamento: câmeras de reconhecimento facial e de checagem das placas dos veículos, instaladas no bairro. Com o sistema digital será possível identificar pessoas procuradas pela polícia ou veículos em situação irregular.

“O projeto piloto vai funcionar durante todo o carnaval. Na quarta-feira de Cinzas, ele será suspenso para uma avaliação e voltará a funcionar no sábado seguinte”, explica o porta-voz da PM, coronel Mauro Flies.

Para patrulhar os pouco mais de quatro quilômetros quadrados do bairro da zona sul do Rio de Janeiro, a PM vai usar as câmeras de trânsito já existentes e outras instaladas em lugares estratégicos de Copacabana. A escolha da região foi determinada por conta do número de turistas e do policiamento ostensivo durante o feriado prolongado.

Por meio de um software desenvolvido pela empresa de telefonia Oi, as câmeras são ligadas ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), onde as imagens serão checadas junto aos bancos de dados da Polícia Civil (para reconhecimento facial) e do Detran (para verificação das placas dos veículos). Com a identificação positiva, equipes de patrulhamento urbano serão acionadas em tempo real.

“O custo deste projeto piloto é zero pois o sistema de telefonia já é usado pelo 190 e comunicação da corporação”, explica o porta-voz da PM. Entretanto, haverá licitação quando o projeto de vigilância for levado para outras regiões da cidade.

Ele explica, ainda, que existe uma diferença entre a fiscalização de veículos que é feita atualmente pelo Detran e a que será realizada pela PM. O sistema do Detran registra apenas os veículos que violam a lei (avançando um semáforo, por exemplo), enquanto o que será usado pela PM “lerá” todas as placas dos veículos em circulação.

Na manhã da quarta-feira de cinzas, o sistema será suspenso para ajustes e avaliações. E voltará, provavelmente em definitivo, a partir do sábado seguinte.

“Não temos uma ferramenta para medir um crime que deixa de acontecer, mas o sucesso do sistema será um carnaval de paz”, avalia Flies. “Se a pessoa estiver devendo não irá a Copacabana no carnaval”, completou.

Ainda não há um calendário de instalação do programa em outros bairros da cidade. O projeto é uma parceria entre as policias Civil, Militar, Detran, Oi e prefeitura do Rio.

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