Maricá entre as 60 cidades que mais geraram empregos formais no país

às

Na contramão de uma tendência nacional de perdas, durante todo o ano de 2019 Maricá ocupou o quarto lugar no ranking do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho, registrando também a segunda maior evolução de empregos formais no âmbito do estado do Rio.

O desempenho entre os mais de 5.661 municípios do país também foi igualmente impressionante, com a cidade de 160 mil habitantes ocupando o 58º lugar geral entre as cidades que mais criaram empregos formais ao longo do ano.

Dados do Instituto Darcy Ribeiro (IDR), autarquia de informações e pesquisas da Prefeitura, apontam que no município os empregos formais cresceram 12,2% em 2019, passando para um total de 17.719 vagas. Para se ter uma noção do que representa tal número, o somatório de empregos gerados no Rio foi de 0,51%, ou seja, Maricá teve um resultado proporcional 24 vezes superior à média estadual.

De acordo com o gerente de Projetos do IDR, Diego Maggi, o crescimento de empregos formais em Maricá pode ter relação com a expansão da cidade e com os investimentos feitos pelo poder público para que a cidade acompanhe esse crescimento. “O papel da Prefeitura de investir no município gera impactos diretos e indiretos em postos de trabalho.  Toda a cadeia produtiva da construção civil, obras, tudo está conectado. Além disso, o número de pessoas cresce, então os serviços para abastecer essa população também crescem”, explicou.

O investimento público passa não só pela organização do ambiente de negócios da cidade, como pela educação, que facilita a absorção de mão de obra treinada na própria cidade. “Em 2019 formamos mais de 1.000 alunos nos cursos de qualificação que oferecemos”, conta o secretário de Trabalho, Frank Costa. A pasta atua também no encaminhamento para o mercado de trabalho. “Através do SINE buscamos vagas em empresas para oferecer esses profissionais”, acrescentou. Em Maricá, o SINE é um órgão municipal.

O secretário acredita ainda que a tendência positiva observada nos últimos três anos se manterá em 2020. “Para este ano as expectativas são as melhores, já que além das ações da Prefeitura, a ampliação do programa Renda Básica de Cidadania, a Moeda Mumbuca, ajuda a fortalecer essas correntes. Os 40 mil beneficiados representam um aporte de recursos mensal na cidade”, completou, referindo-se aos quase R$ 6 milhões injetados todos os meses diretamente na economia em quase 3 mil estabelecimentos comerciais cadastrados para receberem a moeda social.

De acordo com o Caged, Maricá obteve no ano passado um saldo de 1924 empregos, no cruzamento entre admissões e demissões. Entre os felizes admitidos estão João Victor Paluma, Daniel Rangel e Júnior Villa Real, todos empregados no comércio da cidade, o principal em termos de atividade econômica no município.

“É muito bom estar trabalhando, dá mais um alívio de você conseguir o seu próprio dinheiro, conquistar as suas coisas aos poucos. Foi em uma boa hora eu conseguir emprego, tenho que comprar fralda para os filhos, pagar o colégio deles. A iniciativa da Prefeitura é boa, muitos não têm apoio nem dentro de casa, isso é bom porque  dá um ânimo de continuar”, comentou João Victor Paluma, de 19 anos, que conquistou o primeiro emprego em uma farmácia em Araçatiba há alguns meses.

O setor de serviços foi o que mais cresceu no ano, com um saldo de 1.257 empregos formais. Entre esses, 637 vagas foram para a área de arquitetura e engenharia.

“A expectativa é que esse número continue crescendo em 2020, mas não sabemos o quanto, porque Maricá já mostrou que tem uma capacidade de ir na contramão, inclusive da crise econômica do Brasil e do governo do Estado. A cidade consegue apresentar uma grande resiliência frente à crise”, completou Diego.

“Ter o apoio da Prefeitura é ótimo, principalmente em tempos de crise. Saber que Maricá tem ajudado a dar emprego, abrir comércio e ajudar as pessoas que precisam trabalhar é ótimo. Aqui mesmo temos oito funcionários nessa loja, oito moradores que nos ajudam e ajudam a cidade”, contou Daniel Rangel, 19, morador do Centro e pessoa com deficiência (PCD), onde também é gerente de uma loja de açaí.

“Me acho um privilegiado por estar empregado, sustentando a família, estou super feliz. A economia da cidade gira e as pessoas conseguem empregos”, comentou Júnior Villa Real, 37, que é vendedor de uma loja do Centro.

Veja também

Foco da força-tarefa é a prevenção para receber o público estimado em 1,5 milhão pessoas no evento, que acontece no dia 4 de maio
às
Você conhece as regras para um passeio seguro com cães? Uma campanha educativa lançada pela prefeitura
às

Deixe aqui sua opinião

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Últimas Notícias