Maricá: Mulheres empreendedoras se unem para alavancar o trabalho umas das outras

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Fundado em 2018 por Thaisa Muniz, o Colmeia tem o objetivo de conectar as mulheres empreendedoras da região.

O coletivo têm dado suporte à pequenas empresas comandadas por mulheres da cidade. Chamado de “Colmeia”, o projeto tem quase duas mil participantes. Todas mulheres empreendedoras que se uniram para alavancar o trabalho umas das outras por meio de cursos de capacitação, aulões, lives, palestras gratuitas e estudos sobre estratégias de empreendedorismo.

“As mulheres tem muita força, elas vão sozinhas, mas quando elas encontram uma rede, um grupo que apoie, que a impulsione, que esteja com ela, ela vai muito mais longe e mais rápido, e ela consegue resultados muito mais expressivos” explica Thaisa, especialista em empreendedorismo feminino.

De acordo com Thaisa, o coletivo é composto por mulheres dos mais variados ramos de atuação, como artesanato, loja de roupa, confeitaria, beleza, psicologia, advocacia, fotografia e fisioterapia.

Durante os cursos, elas aprendem sobre finanças, marketing digital, organização e atendimento ao cliente. Tudo de forma gratuita.

O grupo também promove feiras presenciais e virtuais, onde as empreendedoras apresentam seus produtos e serviços. Eventos que ajudam a fomentar as pequenas empresas administradas por mulheres.

Cláudia Fernanda da Silva Freitas é artesã e sempre teve vontade de ter uma loja física, mas não tinha condições de bancar as despesas sozinha. Depois do incentivo que recebeu no grupo, se juntou a outras 14 mulheres, que abriram um espaço e montaram a primeira loja colaborativa da cidade, há dois anos.

“A colmeia me trouxe muita coisa boa… alegria, amigos, vontade de vencer e continuar a caminhar. Hoje eu estou em uma loja física que reúne 15 empreendedoras. A Colmeia também me deu um grupo de terapia que é perfeito, onde eu estou conseguindo me encontrar e colocar os monstros da minha vida pra fora. O grupo me deu feirinhas, encontros, e amigos que vou levar pro resto da vida”, afirma a empreendedora.

Além de Maricá, o coletivo atende mulheres de Niterói e São Gonçalo. É o caso da optometrista Cristina Fernandes, que trabalha com óculos e exames de vista há mais de 30 anos.

Cristina sempre vendeu óculos à domicílio, com um grande público feminino, mas não tinha loja física. Cerca de um ano após ingressar no coletivo, ela abriu a primeira loja, em Itaipuaçu. Atualmente, Cristina tem a segunda loja, em Itaipu, Niterói.

“Uma amiga que sempre fez óculos comigo me apresentou o Colmeia, e aí entrei para o grupo. A minha história com a Colmeia é uma história de paixão. A gente cresceu muito no grupo com a Thaisa, porque ela realmente pega na nossa mão. O coletivo é uma família mesmo e a gente fica emocionada de ver crescer desse jeito”, afirma Cristina.

Com a pandemia, muitas atividades migraram para o online, com consultorias virtuais, treinamentos a longa distância e capacitação remota. Formato que fez a rede duplicar de tamanho no último ano.

“Além de todo suporte emocional que nós temos, que é fundamental para que a mulher que atua em tantos papeis, a rede também tem resultados reais, como os casos de mulheres que iniciaram seus negócios por estarem dentro da Colmeia. Elas tiveram coragem de abrir empresas por causa da rede, principalmente durante a pandemia. Outras empreendedoras tinham acabado de abrir um negócio no início da pandemia e sobreviveram porque tinham uma rede pra apoiar, pra divulgar, isso é muito importante” conta Thaisa.

Fonte: g1.globo.com

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