Paraquedista do Exército é assaltada em quartel na Vila Militar

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Uma terceiro-sargento da Brigada de Infantaria Paraquedista, quartel que fica dentro da Vila Militar, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio, foi assaltada e agredida na noite da última segunda-feira (5), por um homem encapuzado e com uma faca.

A paraquedista teve a pistola roubada, e o criminoso fugiu por dentro dos quartéis. Por conta disso, há mais de 72 horas militares dos quartéis de Colina Longa estão aquartelados.

De acordo com militares ouvidos pelo g1, a paraquedista havia acabado de sair do pernoite no Centro de Instrução Paraquedista e voltava para o Destacamento de Saúde Paraquedista, por volta das 20h, quando foi atacada.

Ao fim do pernoite, o oficial do dia passa as recomendações para o colega que vai assumir o plantão. Essa prática acontece entre 19h e 21h.

Segundo militares, um homem de capuz teria saído de um matagal e atacou a mulher com socos, chutes e pontapés, tomou a pistola do Exército e fugiu.

Dois paraquedistas que passavam na rua viram a cena e tentaram correr atrás do criminoso. No entanto, ele atirou contra os dois militares e conseguiu fugir pelos fundos do prédio da banda de música.

Uma moto estava do lado de fora da unidade esperando o criminoso. Mas o piloto fugiu após ouvir os disparos.

Militares disseram que, por conta disso, o Comando Militar do Leste mandou que todos os 5 mil militares dos 17 quartéis retornassem aos seus postos de trabalho no mesmo dia.

Os oficiais do Exército acreditam que o roubo tenha sido cometido por um militar que conhece as rotas de fuga do local. O suspeito é procurado.

Nas últimas horas, os militares estão sendo ouvidos e liberados. Nesta quinta-feira (8), apenas os paraquedistas dos quartéis de Colina Longa estão aquartelados. São cerca de mil.

Procurado, o Exército confirmou o roubo. A corporação destacou que está dando todo suporte à paraquedista e informou que abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar o fato. Ainda de acordo com o órgão, vários militares já estão sendo ouvidos e o caso ficará a cargo da Justiça Militar.

Crédito: g1.globo.com

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