Presidente da Câmara, Aline Pereira fala dos desafios das mulheres na política e a busca do desenvolvimento de Tanguá

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Na última quarta-feira (11), a Live da Folha, que acontece toda semana através do perfil do Instagram do Jornal (@folhadaterrajornal), entrevistou a presidente da Câmara de Vereadores de Tanguá, Aline Pereira, no plenário da Casa. Ela falou sobre o papel da mulher na política, sobre a condução do Legislativo, e ainda sobre algumas pautas como o turismo e o artesanato.

Filha do ex-prefeito de Tanguá, Carlos Pereira, Aline iniciou de forma indireta na política, ainda na gestão do pai, mas até então sem protagonismo. Mas em 2016 tudo mudou. Ela se candidatou pela primeira vez como vereadora e ganhou o pleito. Na época como oposição, e a única mulher em plenário, a vereadora contou que sempre foi respeitada pelos colegas de legislatura.

“Eram 12 homens (vereadores) e só eu de mulher. Mas sempre fui respeitada. Sempre firmei minha postura de forma de agir e falar. Assumi uma posição de oposição ao governo. E oposição é difícil, mas fiz uma oposição respeitosa”, analisa ela.

Atualmente Aline ocupa uma outra posição, é presidente da Casa, e cunhada do prefeito de Tanguá, Rodrigo Medeiros. Mas para quem pensa que isso lhe assusta, a vereadora que foi eleita com o maior número de votos na última eleição (557 votos, revela que encara as funções com muita naturalidade.

“Deixei os vereadores muito livres. Lá atrás, mesmo sendo oposição, votei todas as matérias que eram importantes para a cidade. E hoje em dia, eles também tem essa liberdade, não tem que ser imposto, não tem que ser negociado, pode ser que eu esteja errada, mas não é meu perfil. Acho que não tenho que deixar de respeitar as minhas convicções, embora isso seja muito mal interpretado pelas pessoas. Se você for analisar minhas atividades parlamentares, também existem requerimentos, pedidos de informação, projetos de lei que obrigam o Executivo a fazer alguma coisa”, conta Aline.

 

Mulher na política

Aos 39 anos, Aline diz que está acostumada com os comentários sobre ser filha de político e estar na política. Ela diz que é contra a cota para mulheres se candidatarem. “(As pessoas falam) É mais uma filha de um político! A gente entende perfeitamente isso, mas a gente tem que destacar as coisas boas, a gente não pode olhar só o lado negativo. As mulheres as vezes participam (do pleito) porque tem que entrar naquela cota feminina. Não sou a favor (da cota nos partidos políticos para mulheres se candidatarem), porque acho que essa participação tem que ser espontânea. Temos que promover campanhas de participação, é um ambiente espinhoso, o que é natural, por que é um ambiente de disputa, porque um precisa mostrar mais trabalho do que o outro, e as vezes pode entrar na esfera pessoal também”, enfatiza a vereadora.

 

 

Lívia Louzada

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