Preso em Cabo Frio suspeito de envolvimento na morte de cabo da PM em Saquarema

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Foi preso na última quarta-feira (20) na comunidade do Manoel Corrêa, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, o último suspeito de envolvimento na morte do cabo da Polícia Militar Renato Silva de Mendonça em 2021.

O crime aconteceu no dia 19 de junho em um bar no bairro Boqueirão, em Saquarema. Renato tinha 34 anos e foi espancado por cinco pessoas com chutes, socos, além de golpes na cabeça com uma barra de ferro.

O preso é Matheus Resende Khalil, de 27 anos, que estava sendo procurado desde o ano passado. A prisão foi em cumprimento a um mandado de prisão preventiva pelo crime de homicídio qualificado.

Segundo a polícia, Matheus também teria envolvimento nas mortes do advogado Wagner Salgado, de 42 anos, da esposa do advogado, Soraia Gonçalves de Resende, de 37 anos, e da filha deles, de apenas 9 anos, em fevereiro de 2017, no Barro Vermelho, em São Gonçalo.

A prisão foi realizada por policiais da delegacia de Cabo Frio (126ª DP).

Morte do policial

Segundo investigações da delegacia de Saquarema, e do processo que corre na 2ª Vara Criminal de Saquarema, o policial, que era lotado no 25º BPM, saía de um bar na companhia de outra pessoa e estavam indo para casa quando passaram em frente a outro bar.

No segundo bar acontecia um evento com música ao vivo. Ao chegar no local, um dos envolvidos no crime se aproximou e se identificou como policial militar, do 41º BPM, mas após a vítima perceber que o homem não era policial, houve uma breve discussão.

No momento da confusão, um dos suspeitos atirou contra o PM que reagiu e conseguiu atirar em dois agressores. Um foi atingido na mão e o outro na perna.

Os outros envolvidos conseguiram render o Cabo e o agrediram com socos, chutes e pancadas na cabeça com uma barra de ferro, causando lesões graves. Após as agressões, o cabo Mendonça foi socorrido por pessoas no local e levado ao Posto de Saúde de Jaconé e logo depois encaminhado ao Hospital Nossa Senhora de Nazareth, em Saquarema.

Devido à gravidade dos ferimentos ele foi transferido para o Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama, onde ficou internado até o seu falecimento, cinco dias após ser hospitalizado em estado grave.

Ameaças no dia do crime

Segundo a polícia, uma testemunha relatou que enquanto pedia para que os agressores não matassem Renato, um dos envolvidos mandou Matheus matá-la, usando as palavras: “Apaga ela”.

Matheus então teria apontado uma pistola de cor prata na direção do peito e efetuou quatro disparos, mas a arma falhou. Ao perceber a pane na arma, Matheus fugiu do local.

No mesmo dia, policiais civis e militares prenderam em flagrante, três homens e uma mulher pela tentativa de homicídio do Cabo Renato. Eles foram autuados em flagrante e denunciados. Na casa do irmão de Matheus foi apreendida uma arma de fogo e na casa da mãe de outro indiciado, um cabo de vassoura usada para segurar o portão, sujo de sangue.
Crédito: portal g1

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