Três dias após a maior enchente do século na Eanha, que deixou 205 mortos, moradores pediram ajuda das autoridades nesta sexta-feira (1º). Parte da população de Valência, a terceira maior cidade da Espanha e onde a enchente tomou parte das ruas, empilhou carros e deixou um cenário de “terra arrasada”, estava sem comida, energia e água nesta sexta.
Autoridades locais e nacionais enfrentam uma onda de críticas por não terem enviado alertas à tempo.
Nesta sexta, o número de mortos subiu para 205, e ainda havia dezenas de desaparecidos. O ministro dos Transportes espanhol afirmou que muitas pessoas ficaram presas dentro de carros.
Centenas de ruas ainda tinha carros empilhados por conta da força da água, e houve saques a supermercados e shoppings. A Polícia Nacional da Espanha prendeu cinco pessoas acusadas de saquear uma loja de joias em um shopping em Aldaia, municipio na região metropolitana de Valência.
Nesta sexta-feira (1º), o governo espanhol determinou o envio do Exército para a região. Segundo o governo, militares ajudarão na limpeza de ruas e no envio de alimentos a moradores do sul de Valência, a parte mais afetada pela enchente.
Desde quinta-feira, centenas de pessoas começaram a ir ao sul de Valência com rodos e alimentos em mutirões organizados pelas redes sociais para ajudar a população local. Nesta manhã, no entanto, a Defesa Civil pediu para que voluntários parem de ir à região afetada para não atrapalhar o trabalho de resgate, que ainda estava em curso nesta sexta.
Fonte: g1.globo.com
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