Zeidan cobra do governo estadual regulamentação do Observatório do Feminicídio

às

O aumento de casos de feminicídio no estado do Rio de Janeiro, fez a deputada estadual Zeidan, encaminhar ofício ao governador Cláudio Castro cobrando a implantação do Observatório do Feminicídio, cuja lei 9.644 foi sancionada em 7 de abril e ainda está pendente de regulamentação.

A Lei prevê que o Observatório seja um importante espaço de monitoramento e fomento de políticas públicas em âmbito estadual.

“A gente vê pela tevê e pelos jornais a violência contra as mulheres aumentando diariamente e agora os dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) comprovam que de janeiro a maio tivemos um aumento de 73% nos casos de feminicídios registrados no estado do Rio de Janeiro. Precisamos urgentemente promover a integração entre os órgãos que denunciam, investigam e julgam os casos ou acolhem sobreviventes e seus familiares. Temos enorme carência na política de prevenção ao feminicídio e essa Lei precisa ser regulamentada com urgência”, afirmou Zeidan.

Dados do ISP mostram que apenas de janeiro a maio deste ano, 52 mulheres foram mortas. Em 2017, nesse mesmo período, foram 30 casos.

As tentativas de feminicídio também aumentaram no período. Entre janeiro e maio de 2017, foram registrados 105 tentativas de feminicídio. Enquanto no mesmo período de 2022, foram contabilizadas 128 mulheres mortas, ou seja, um aumento de mais de 20%.

“Não podemos permitir que esses números continuem crescentes e como parlamentar atuo incessantemente pelo fim da violência contra nós mulheres”, finalizou Zeidan, que também foi relatora da CPI do Feminicídio na ALERJ.

Veja também

Foco da força-tarefa é a prevenção para receber o público estimado em 1,5 milhão pessoas no evento, que acontece no dia 4 de maio
às
Você conhece as regras para um passeio seguro com cães? Uma campanha educativa lançada pela prefeitura
às

Deixe aqui sua opinião

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Últimas Notícias