Ex-aliado de Bolsonaro, senador Davi Alcolumbre participa de lançamento de candidatura de nomes do PT

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Ex-aliado do Palácio do Planalto e correligionário do pré-candidato à Presidência do União Brasil, Luciano Bivar, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) deve engrossar o palanque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Amapá. O parlamentar, que presidiu o Senado de 2019 ao início de 2021, participou do lançamento da candidatura de dois nomes do PT no estado na última terça-feira. A aproximação pode gerar problemas na esquerda. O candidato do PSB ao Senado, João Capiberibe, contava com o apoio dos petistas, com o aval do próprio Lula.

Alcolumbre compareceu e discursou no ato de lançamento das pré-candidaturas de Paulo Nogueira e Socorro Nogueira, ambos postulantes ao Legislativo, na cidade amapaense de Santana. Ele dividiu o palco com o presidente do PT no estado, Antonio Nogueira, e o pré-candidato ao governo Clécio Luís (Solidariedade), apoiado pelos petistas.

— Estamos aqui para apresentar ao Amapá um novo recomeço, uma nova história — afirmou o senador no discurso, ao lado dos aliados.

A costura que leva o PT ao mesmo palanque de Alcolumbre e Clécio não é a que Lula planejava. Seu partido vinha negociando o apoio a Lucas Abrahão (Rede) na disputa pelo governo do estado e a Capiberibe na corrida para o Senado. De acordo com Antonio Nogueira, em uma reunião no último sábado, o diretório do PT no Amapá decidiu abraçar o projeto do pré-candidato do Solidariedade. O dirigente afirmou que, com a decisão, o apoio se estende a quem mais estiver no palanque de Clécio.

— Como já foi dito, a prioridade é eleger o presidente Lula. Clécio dará palanque a Lula, e Alcolumbre está coligado a ele. Então não há problemas, Alcolumbre diz que vai com todo mundo — disse Nogueira ao GLOBO.

— O PSB e a Rede não são da nossa federação. Nossa federação é com o PCdoB e com o PV. Os três acordaram de apoiar Clécio, não teve nenhum conflito de interesses. Se os três quiseram, quem vai intervir? — aposta Nogueira.

O apoio do PT amapaense a Clécio vai unir no mesmo palanque Lula, Alcolumbre e o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro. O chefe da sigla no estado, deputado estadual Vinícius Gurgel, já disse que estará ao lado do pré-candidato do Solidaridade.

—Aí é problema do PL, que se rendeu ao candidato do Lula — ironiza Nogueira.

Crédito: O Globo
Foto: Divulgação/PT

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