Após oito horas de resgate, morre maquinista preso nas ferragens de acidente de trem no Rio

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Após quase oito horas de resgate, veio à óbito na tarde desta quarta-feira (27) o maquinista que ficou preso nas ferragens de um dos trens envolvidos no acidente na Estação de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, na manhã de hoje. Ele havia sido resgatado com vida pelos Bombeiros e se manteve lúcido durante todo o processo. Os militares chegaram a comemorar o fim da operação, mas a vítima não resistiu e mesmo após as tentativas de reanimação, morreu. Outras oito pessoas ficaram feridas no acidente e foram levadas para o Hospital Municipal Souza Aguiar e o Hospital Salgado Filho.

O acidente ocorreu por volta das 6h55 da manhã, quando um trem que vinha da Central acabou se chocando com outro, que estava na altura do Ramal de Deodoro. Segundo informações, não houve aviso de que tinha outro comboio na estação. Com o impacto, um dos vagões acabou descarrilhando. Segundo a SuperVia, que lamentou o ocorrido em nota oficial e garantiu trabalhar para apurar as causas do acidente com rigor, os vagões não estavam cheios porque operavam no contrafluxo.

A estação onde ocorreu a colisão é ponto de transferência para mais quatro linhas de trens da capital fluminense; Santa Cruz, Paracambi, Belford Roxo e Saracuruna. De acordo com a Supervia, os trens operam com um sistema de proteção automática de trens, ATP (Automatic Train Protection), que serve para garantir a sinalização dos trens e da via verificando a velocidade do comboio com a sinalização.

“Os trens deste ramal estão com intervalos irregulares e não estão parando na estação Praça da Bandeira, no sentido Deodoro, e na estação São Cristóvão, no sentido Central do Brasil. Os passageiros estão sendo informados pelos canais de comunicação da concessionária. A empresa está instaurando uma sindicância para apurar as causas do acidente”, informou a Supervia, pela internet.

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