Com menos casos de Covid, hospital de referência no Rio volta a fechar leitos

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O Hospital Ronaldo Gazolla, unidade de referência da rede municipal do Rio no combate à Covid, voltou a fechar leitos destinados aos pacientes da doença após o processo de reabertura de vagas por causa da variante ômicron. Nesta sexta-feira (11), dos 420 leitos da unidade, 71 deles estavam ocupados por pacientes com Covid. Ainda assim, o diretor da unidade ressalta que, mesmo com tendência de queda, não é hora de afrouxar os cuidados com a doença.

“A mensagem principal que tem que ser dita é que nós, trabalhadores da saúde, que estamos na ponta, estamos fazendo o possível para ajudar a população. Mas nós também precisamos da ajuda da população. Nós só vamos vencer esta batalha se a população estiver unida naquilo que lhe compete, que é tomar a sua dose de vacina, o reforço. O setor de saúde inteiro está voltado para combater a doença. Mas só vamos sair vitoriosos se a população fizer a parte dela”, afirmou Roberto Rangel.

Na manhã desta segunda-feira (14), 208 pessoas estavam internadas por conta da Covid na rede municipal. O número chegou a ultrapassar 700 pacientes no meio de janeiro. As vagas, que já haviam sido fechadas anteriormente para o coronavírus, foram destinadas aos pacientes de outras patologias. A informação também foi confirmada pelo secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz.

“A gente reabriu leitos para a Covid-19, mas a gente já fechou de novo. A secretaria municipal já reverteu 400 leitos para outras doenças, pois não faz sentido manter os leitos abertos para a Covid-19”, destacou Soranz.

Segundo o secretário, os leitos foram transformados em vagas disponíveis para pacientes de outras doenças devido à baixa entrada de internados pelo coronavírus na última semana. Mas, caso seja necessário, eles podem ser, novamente, reabertos como leitos de tratamento de Covid.

“A gente já mostrou que consegue virar os leitos se necessário, não há a necessidade de bloqueio. Como a gente ampliou muito a nossa rede assistencial nesse período e é um legado que a Covid vai deixar, que é a ampliação da rede assistencial, principalmente de terapia intensiva, esse legado vai ser utilizado para outras doenças. Nenhum leito foi fechado, mas convertido para a necessidade da população no momento”, disse Soranz.

Definido como unidade de referência no tratamento de casos de Covid desde o começo da pandemia, em 2020, o Hospital Ronaldo Gazolla chegou a zerar as internações para a doença em novembro do ano passado, quando deu alta ao único paciente que ainda estava internado por causa do coronavírus.

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