Ex-secretária de Saúde diz que não indicou empresa para ganhar licitação

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A ex-secretária de Saúde de Rio Bonito, Dailane Magalhães, disse em entrevista na manhã de hoje (27) que não influenciou no processo de escolha da empresa que forneceu equipamentos para o combate no novo coronavírus em Rio Bonito. Dailane se mostrou “indignada” com o envolvimento do seu nome em possíveis atos de irregularidades do atual governo.

“Em nenhum momento indiquei empresa para ganhar licitação. Como o setor de compras não possuía  contatos de empresas para fazer a cotação, a equipe da comissão de enfrentamento a Covid-19, que é composta por várias pessoas, inclusive por um representante do legislativo municipal, buscou, neste grupo de secretários, contatos de empresas para fornecer orçamento a fim de permitir a tramitação do processo e a compra se dar dentro dos prazos necessários e com valores compatíveis com as possibilidades do orçamento municipal”, disse.

A suposta indicação de Dailane foi revelada por uma servidora do setor de Compras da Prefeitura de Rio Bonito em depoimento a Comissão Parlamentar de Inquérito na tarde da última sexta-feira (24). Para a ex-secretária, a depoente deveria esclarecer suas afirmações. “A servidora que falou sobre indicação de empresa da qual não sabe o nome também deveria esclarecer melhor seu depoimento, tendo em vista, a mesma ter informado que a tal empresa não teria vendido a concorrência. Estou indignada com tal informação errônea e tenho a mais absoluta certeza de ter agido dentro dos preceitos legais”, disse.

Por fim, ela falou sobre o trabalho desempenhado a frente da pasta no início da pandemia.  “Ainda quando estava a frente da Secretaria de Saúde de Rio Bonito buscamos todas as formas de enfrentar a pandemia dentro da legalidade. Inclusive participando de discussões com os secretários municipais de Saúde do estado para a troca de informações sobre o momento que demandava compras com determinada urgência. Tendo em vista o mundo inteiro estar passando pela pandemia, fomos surpreendidos com valores altíssimos de equipamentos e suprimentos para atender a demanda da Covid-19. Neste sentido, foi criado um grupo para troca de informações a fim de evitar que os municípios comprassem equipamentos de empresas que pudessem ter problemas com a entrega e também com o superfaturamento”, encerrou.

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