Uerj tornou-se sinônimo de qualidade em saúde

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Excelência em pesquisa, estrutura de ensino e assistência médica. Perto de completar 70 anos – o aniversário será em dezembro –, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) tornou-se sinônimo de qualidade em saúde. Fundamentais para o sistema público e para o atendimento à população, o Hospital Universitário Pedro Ernesto e a Policlínica Piquet Carneiro são referências em diversas especialidades, incluindo cirurgias complexas, transplantes de órgãos e tratamentos inovadores.

A Piquet Carneiro é o maior posto de assistência médica da América Latina. Fundada em 1967, ainda como Posto de Assistência Médica São Francisco Xavier, a policlínica recebeu o nome atual e passou a ser vinculada à Uerj em 1995. Hoje, conta com 23 especialidades médicas e atendimento médio de 30 mil pacientes por mês. A unidade é pioneira em diversos ambulatórios, como é o caso do centro de estomaterapia, que oferece tratamento para lesões de pele, incontinências e para pacientes que possuem estomas, abertura feita no abdômen para a eliminação de fezes ou urina.

– Temos um espaço de cuidado especializado pioneiro no Rio de Janeiro, desde 2016. Este é o único ambulatório que assiste o SUS para esse tipo de tratamento, com tecnologias inovadoras. Para lesões de pele, temos tratamento a laser, ledterapia e ultrassom. Agora, devido à pandemia da Covid-19, estamos com um grande número de pacientes com lesões causadas por pressão, ou seja, pessoas que ficaram muito tempo internadas. O centro funciona ainda como um campo de estágio para estudantes da pós-graduação da Uerj – conta Deborah Machado dos Santos, coordenadora técnica da Clínica de Enfermagem em Estomaterapia.

A policlínica também possui, desde 2015, o núcleo odontológico de radiologia e atendimento a pacientes com necessidades especiais.

– Atendemos de crianças a idosos com todos os tipos de necessidades especiais. Nós fazemos radiografias e tomografias para ter um diagnóstico completo e saber exatamente do que o paciente precisa, se necessitamos usar sedação ou até mesmo, em alguns casos, o uso da anestesia geral. Isso é feito junto com uma equipe médica, com toda segurança – ressalta o dentista Marcello Alves Marinho, que atua há um ano e meio no setor.

Inaugurado em 1950, o Hospital Universitário Pedro Ernesto destaca-se pelo pioneirismo em ensino e pesquisa e hoje é um dos principais polos de formação de profissionais na área médica no país. Nos anos 80, o hospital inovou implantando a primeira Clínica da Dor, onde profissionais desenvolvem e aplicam, desde então, técnicas de combate e eliminação de dores crônicas das mais diversas origens.

Em 2006, foi criado o Núcleo Perinatal em um prédio anexo ao hospital. A maternidade do Pedro Ernesto é considerada referência em gravidez de alto risco, com leitos de UTI Neonatal cadastrados pelo SUS. O núcleo une atendimento a gestantes e bebês à produção de conhecimento na área de saúde perinatal.

– O Núcleo Perinatal oferece acompanhamento completo às gestantes, puérperas e nutrizes, incluindo atividades educativas, cursos de gestante, planejamento reprodutivo, implementação do plano de parto, rodas de conversa, banco de leite, entre outras. Todas as atividades contribuem para que as grávidas se sintam mais seguras e confiantes – afirma o chefe do núcleo, professor Nilson Ramires de Jesús.

Outro destaque da unidade é o pioneirismo em cirurgias cardíacas. O setor possui um programa específico para o estudo na área e, recentemente, criou um complemento pediátrico.

– Desde o ano passado, inserimos nesse setor o atendimento pediátrico. O objetivo é receber as crianças que estão aguardando cirurgia. Vamos atender de recém-nascidos a adolescentes, mas neste primeiro momento estamos trabalhando com crianças acima de 30 quilos. Oferecemos um acompanhamento completo no pré e pós-operatório e, em breve, vamos focar em um projeto de pesquisa que será feito em parceria com a equipe do setor neonatal – ressalta Raquel Zeitel, chefe da UTI pediátrica e uma das coordenadoras do programa de cirurgias cardíacas do Pedro Ernesto.

Este ano, diante da pandemia de Covid-19, 150 leitos de enfermaria e CTI ficaram disponíveis exclusivamente para atendimento a pacientes com a doença. O hospital também foi a única unidade pública fluminense a criar uma enfermaria pós-covid para reabilitação.

 

Fonte: rj.gov.br

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