Vaga de Anderson Alexandre pode ser ocupada por 3º suplente

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Hoje (12), a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) discute a aprovação de um projeto de lei que permitiria a posse imediata de suplentes no lugar dos deputados presos. Em um dos casos, no entanto, nem o suplente pode assumir. O reserva de Anderson Alexandre, preso por suspeita de corrupção e fraude em licitações, é Coronel Jairo, que também está atrás das grades.

Coronel Jairo era deputado estadual e foi preso no exercício do mandato na Operação Furna da Onça. Ele é suspeito de receber uma mesada de R$ 50 mil da organização criminosa liderada pelo ex-governador Sérgio Cabral (MDB), mas nega com “veemência” as acusações. Anderson, o titular do mandato, é suspeito de receber propina de empresários em obras públicas. Os dois parlamentares são do Solidariedade. Em nota, o partido disse confiar na Justiça e respeitar o “devido processo legal e a ampla defesa”.

O reserva do reserva

Com Anderson Alexandre e Coronel Jairo de fora, a vaga deveria ser ocupada pelo atual prefeito de Niterói, Paulo Bagueira, que concorreu nas eleições de outubro como deputado. Ele é o segundo suplente da coligação. O vereador Bagueira era presidente da Câmara Municipal de Niterói e assumiu o Executivo após a prisão de Rodrigo Neves, já que Niterói não tinha um vice. Quando vereador, Bagueira foi citado em uma escuta investigada pelo Ministério Público do Rio (MPRJ).

Nas gravações telefônicas, ele é apontado como responsável por negociar compra de votos no Morro do Cavalão, em 2016. Segundo o MP, “inúmeras” conversas entre traficantes apontam para pagamentos em espécie de votos feitos por ele. Em nota, Bagueira não adiantou se vai assumir a vaga na Alerj e negou qualquer irregularidade.

“Paulo Bagueira afirma que no momento está centrado no trabalho de administrar o município de Niterói e que qualquer decisão será tomada no momento oportuno, de acordo com o que prevê a legislação. Bagueira ressalta que nunca foi convidado ou convocado para prestar esclarecimentos sobre a denúncia e que não é alvo de inquérito”.

Fonte: G1

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