Justiça converteu em preventiva a prisão de mulher que levou morto a banco

A acusada passou por audiência de custódia na última quinta-feira (18)
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Foto: Reprodução

A Justiça do Rio converteu em preventiva a prisão de mulher que levou morto a um banco na Zona Oeste do Rio para pegar um empréstimo de R$ 17 mil. Ela havia sido presa em flagrante na última terça-feira (16). A acusada passou por audiência de custódia na última quinta-feira (18). A defesa de Erika fez um pedido para que a prisão fosse transformada em domiciliar, mas isso foi negado.

Justiça converteu em preventiva a prisão de mulher que levou morto a banco Foto: Reprodução

A prisão em flagrante é aquela feita quando o autor do delito é flagrado o praticando ou logo após ele o ter praticado. Já a prisão preventiva tem o objetivo de evitar que o acusado cometa novos crimes, prejudique a coleta de provas ou fuja.

A juiza Rachel Assad da Cunha, em sua decisão, escreveu que o “laudo de necropsia não estabelece a exata hora da morte, mas também não afasta a possibilidade de que o idoso já estivesse morto ao ingressar na agência” e isso pode “tornar a ação mais repugnante e macabra”.

Agora, os investigadores do caso deverão pedir a quebra de sigilo bancário da vítima, com o objetivo de saber quais lugares o idoso tinha empréstimo.

Erika foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver, mas alega que o homem, que ela diz ser seu tio, estava vivo quando chegou à agência bancária, em Bangu.

Veja o Vídeo – Mulher é presa após levar cadáver em agência bancária siga nossas redes sociais.

O médico do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que foi chamado por funcionários do banco para atender ao homem, atestou, no entanto, que ele já estava morto há algumas horas.

A tentativa de saque na agência bancária foi registrada em vídeo. Nas imagens, o idoso está pálido e sem qualquer reação ou reflexo, sentado em uma cadeira de rodas, enquanto Erica pede repetidas vezes que ele assine o empréstimo de R$ 17 mil.

A mulher, que informou à polícia ser cuidadora e sobrinha dele, chega a dizer que ele “era assim mesmo”.
Ao perceberem que havia algo errado com a situação do homem, os funcionários chamaram o Samu.

O delegado Fábio Luiz, responsável pelo caso, disse que o esclarecimento – se a vítima já chegou morta ao banco ou morreu dentro da agência – altera pouco o crime investigado.

“Isso interfere pouco na investigação. O próprio vídeo deixa claro para quem está vendo, por imagem, que aquela pessoa está morta. Imagine ela que não apenas está vendo, mas vendo e tocando. Só o fato de ela ter dado continuidade, mesmo com ele morto, já configura os crimes pelos quais ela vai responder”, disse na última quarta-feira (17) Fábio Luiz, em entrevista à TV Brasil.

A advogada de Érica, Ana Carla de Souza Correa, afirma que o homem estava vivo quando chegou ao banco, e que sua cliente se encontrava em estado emocional abalado e sob efeito de remédios. Em depoimento à Polícia Civil, Érica disse que foi à agência bancária levada por um motorista de aplicativo.

Crédito: ATribuna

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